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Politica MT
Sexta - 26 de Março de 2010 às 13:18
Por: Adriana Nascimento

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O governador e pré-candidato ao Senado Blairo Maggi (PR) explicou nesta sexta (26) em entrevista ao Jornal do Meio Dia, da TV Record, que não cumpriu sua promessa de reduzir o imposto da energia elétrica porque “quem vê de fora, não conhece por dentro”. Segundo ele, quando assumiu o Paiaguás viu que o Estado estava “quebrado”. Então, não podia baixar a carga tributária para não afetar ainda mais a economia. No entanto, avisa que deixa o governo encaminhando à Assembleia Legislativa pedido de redução do ICMS da energia de 30% para 27%. Lembrou também que em seu governo conseguiu reduzir o imposto de mais de 80 itens e que a carga tributária é hoje menor do que era em 2003, quando foi eleito pela primeira vez.

Quanto à saúde pública, Maggi avalia que o Hospital Central de Cuiabá não será concluído. “A obra não foi e nunca será concluída porque está fora dos padrões que determinam os órgãos de saúde. Mato Grosso não trabalha mais com a possibilidade de terminá-la. A estrutura lá existente vai abrigar alguns laboratórios, mas, para hospital, não serve”, explicou.

O governador falou também sobre o pedido de implementação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) dos servidores da saúde. Segundo o republicano, 60% dos recursos destinados à área são utilizados para quitar a folha de pagamento. O restante é encaminhado para atender os procedimentos e equipamentos da saúde pública. Como está no limite máximo permitido para pagamento de salários, Maggi garante que não vai discutir o PCCS. 

O republicano aproveita e manda um recado aos servidores da secretaria de Fazenda, que paralisaram as atividades na última terça (23). segundo ele, não haverá negociação porque todas as categorias que trabalham para o Estado receberam reajuste entre 30 e 40% ao longo desses quase oito anos de governo. “As reivindicações são justas. Todo mundo sempre quer um pouco mais de salário e acho que os sindicatos devem brigar por isso. Mas, em 2004, fizemos acordo para realinhamento salarial em 2008, 2010 e voltaria a ser discutido em 2012. Estamos cumprindo nosso compromisso e esta reivindicação está fora de nosso acordo. Não posso renegociar com uma categoria. Isso só pode ocorrer se todas as categorias do Estado sentarem juntas”, salientou. Segundo ele, os servidores conhecem os números e sabem que o governo está próximo do limite de pagamento a salários com 59%.





Fonte: RD News

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