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Cidades/Geral
Terça - 23 de Março de 2010 às 10:07
Por: Tássia Miranda

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O Ministro da Pesca e Aqüicultura, Altemir Gregolin, inaugurará as instalações fabris da Nativ - Indústria Brasileira de Pescados Amazônicos S.A., ao lado do Presidente Executivo da empresa, Pedro Furlan Uchoa Cavalcanti, do Presidente do Conselho de Administração, José Augusto Lima de Sá e outros executivos e autoridades, no próximo dia 30, às 9h30, em Sorriso (MT).

A empresa, fundada em outubro de 2006, nasceu com o objetivo de atuar no segmento de pescados de aqüicultura, atuando em toda a cadeia produtiva, desde a reprodução das espécies, até a produção de produtos industrializados processados e a sua comercialização. As operações começaram em setembro de 2008 com a linha de produção de carnes in natura e em dezembro do mesmo ano iniciou-se a linha de produtos industrializados.

A projeção de faturamento da Nativ Pescados é de R$ 36 milhões para 2010, R$ 63 milhões para 2011 e R$ 84 milhões para 2012. Os investimentos somam R$ 54 milhões até a presente data com previsão de mais R$ 8 milhões em 2011 e R$ 11 milhões em 2012, fechando esta fase com R$ 73 milhões. “Este empreendimento da Nativ, de suas instalações fabris, representa uma nova fase da aqüicultura brasileira. A Nativ parte para a estruturação da cadeia produtiva, desde a produção de alevinos até o processamento final. A preocupação ambiental é outro ponto de destaque da empresa que mantém uma produção totalmente sustentável, com espécies da Amazônia que tem um forte apelo no mercado nacional e internacional. Esse investimento pode ser visto também como uma resposta do setor privado e, em particular da Nativ, aos incentivos do governo para o desenvolvimento do potencial aquícola brasileiro”, afirma o Ministro da Pesca e Aqüicultura, Altemir Gregolin.

Atualmente, a empresa emprega 257 colaboradores em suas unidades rurais e indústria, o que é significativo para uma cidade de 60 mil habitantes. A previsão é de 440 empregos diretos e 1.320 indiretos até 2012. Sua capacidade de abate de peixe é de 8 mil toneladas ao ano e a produção de 3 mil toneladas de produtos industrializados anualmente.

A Nativ Pescados cultiva as espécies amazônicas Surubim, Tambaqui, e o híbrido Pintado da Amazônia - resultado do cruzamento do Jundiá da Amazônia com o Surubim - e Tilápia. Os produtos são vendidos resfriados e congelados para o varejo e para o mercado institucional de hotéis, restaurantes e catering no mercado nacional. As primeiras exportações foram realizadas em outubro de 2009 para a Suíça, sendo que a empresa já está em fase final de negociação com países como Alemanha, Portugal, Espanha e Estados Unidos.

A aposta nesse mercado não foi por acaso, segundo Pedro Furlan Uchoa Cavalcanti, presidente executivo da Nativ. Dois pontos dão alicerce para esse empreendimento. “Primeiramente, o tamanho e as perspectivas de crescimento da aqüicultura em termos de produção e comércio, de acordo com estudo da FAO, The State of World Fisheries and Aquaculture, publicado em 2008. De 2002 a 2006, a aqüicultura de água doce cresceu 32%, enquanto a pesca oceânica de captura decresceu 1,3% no mesmo período. As estatísticas do comércio mostram que esse é um mercado em constante evolução. Movimentou cerca de US$ 92 bilhões em 2007, quatro vezes mais do que o mercado de aves”, afirma Cavalcanti.


Sobre a estrutura da Nativ Pescados

A Nativ Pescados escolheu uma antiga área de pastagem, sem uso e degradada para montar a sua principal unidade de reprodução e engorda em tanques escavados. Os tanques ocupam 90 dos 230 hectares de área total, ficando o restante preservado com sua vegetação original, além das matas ciliares, como determina a lei de ocupação e uso do solo amazônico.

Atualmente, a Nativ Pescados está pleiteando a obtenção do selo Íntegra, emitido pela organização IBD, de renome e reconhecimento internacionais, que atestará sua sustentabilidade em suas três dimensões: a econômica, a social e a ambiental.


Fundação Nativ Amazônia Sustentável

A Fundação Nativ Amazônia Sustentável receberá R$ 0,05 (cinco centavos de real) a cada pacote da linha de produtos vendida ao consumidor brasileiro. Esta Fundação iniciará oficialmente suas atividades no dia 30 de Março de 2010.

A Fundação tem como objetivos:

—       Viabilizar a produção industrial e sustentável das espécies amazônicas, visando o desenvolvimento econômico da região;

—       Gerar riqueza, emprego e renda de forma ambientalmente responsável para a população ribeirinha;

—       Novas alternativas de renda;

—       Desenvolver uma atividade econômica ecologicamente sustentável, que evite o desmatamento;

—       Obter um custo de produção competitivo;

—       Progresso da região,

—       Aproveitar o grande potencial hídrico da região.






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