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Domingo - 21 de Março de 2010 às 14:20
Por: Simone Alves

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Senador Jayme Campos   O senador Jayme Campos (DEM) segue fiel ao roteiro de que não há racha no partido quanto à composição com o PSDB, que terá Wilson Santos como candidato a governador. Para ele, se há alguma divergência é uma situação pontual e que não vai atrapalhar a aliança da qual faz parte também o PTB. “Não há uma ordem, o que existe é um compromisso que foi cumprido pelos colegas (tucanos) e que tenho certeza que será mantido por nós. Não falo por mim, falo em nome da direção democrata. Não há nada que impeça nosso acordo. Quem diz o contrário não sabe o que diz”, comentou o parlamentar. Jayme desistiu para apoiar Wilson, considerando o critério de pesquisas sobre o nome que melhor pontuasse nas intenções de voto.

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"Falo em nome da direção
democrata. Não há nada
que impeça nosso acordo"
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   Em entrevista ao RDNews, Jayme declarou que pessoas que levantam a ideia de racha não tem influência sobre os correligionários democratas. Foi um recado ao ex-filiado do DEM, deputado estadual Walace Guimarães. “Quem é ele (Wallace) para falar do DEM. Não há essa influência. Dizer que há racha no partido é uma balela. Pode haver, sim, fatos isolados que serão corretamente analisados e entendidos”, admite o cacique político.

   Antes, o democrata se irritava quando perguntado sobre clima de racha interna. Agora, até satiriza. Afirma que está preocupado em ganhar a eleição e que confia nos “colegas democratas”. Jayme diz que sua despreocupação se deve ao fato de não enxergar reação à aliança. “Mais de 600 telefonemas foram realizados e também cartas foram enviadas, informando nossa postura aos correligionários. Não houve e não espero nenhuma reação adversa da nossa pretensão. Estou preocupado em ganhar as eleições com Wilson como candidato”, salientou.

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"Cumpro o que falo e meu
partido é democrático"
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  Ao declarar que o partido tem uma história de “manutenção de palavras e que isso traz prestígio ao DEM”, aproveita para cutucar o governador Blairo Maggi, que busca vaga ao Senado e aposta no nome do vice Silval Barbosa (PMDB) na corrida ao Palácio Paiaguás. "Ninguém pode falar do meu partido. Cumpro o que falo e o meu partido é democrático. O DEM oferece oportunidades de conversas a todos os políticos. O espaço está aberto. Já do lado de lá, não. A turma de lá (de Maggi) já escolheu quem são seus candidatos, fechando o espaço”. Jayme Campos, eleito senador em 2006 no palanque de Maggi, reclama da postura do governador. Segundo ele, Maggi nunca procurou o DEM (ex-PFL) para conversar. “Lá atrás o governo preteriu o DEM. Não falo por mim, falo pelo partido que nunca foi procurado”, criticou.





Fonte: RD News

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