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Cidades/Geral
Sexta - 12 de Março de 2010 às 16:49

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A Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Econômico – diretoria de Agricultura e Abastecimento, através da coordenação do projeto Peixe Santo realizou ontem , a primeira reunião com os piscicultores da baixada cuiabana, membros da Associação de piscicultores de Mato Grosso (Aquamat) e representante do Sebrae/MT, para começar a discussão sobre o preço do Peixe Santo 2010.

O valor sugerido pela Prefeitura de Cuiabá  é que se mantenha o preço a R$ 6,00 o quilo, como no ano passado, mas os produtores reivindicam um aumento, que pode chegar até a R$ 7. Segundo Oderly Xaxim, as altas nos preços de insumos estão levando os piscicultores a pedirem esse aumento, “mas a Prefeitura espera contar com a colaboração deles, para que o projeto atenda o seu principal objetivo, que é levar a população de Cuiabá um peixe de qualidade e com preço acessível, como vem ocorrendo ao longo desses anos”. 

Na próxima quarta-feira 17, uma reunião entre a Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Econômico – diretoria de Agricultura e Abastecimento de Cuiabá e piscicultores da região deverá decidir o preço do Peixe Santo.

De acordo com diretor de Agricultura, Geraldo Lúcio, se ainda não há uma palavra final quanto aos valores, pode-se garantir, porém, que não vai faltar peixe na Semana Santa. “Teremos cerca de 120 postos de venda espalhados em pontos estratégicos da cidade a partir do dia 29 de março”.

”No ano passado, o Projeto Peixe Santo viabilizou a comercialização de 450 toneladas do produto pela cidade, e a expectativa é de que este ano esse volume aumente com a participação dos produtores do projeto Peixe Nosso”, garante o diretor. Lúcio também afirmou que o projeto não trabalha com peixes de rio, todos os produtos são oriundos de pisciculturas, cujas principais espécies são tambaqui, tambacu e piavuçu.

Conforme Xaxim, a fiscalização aumentará  nesta 19ª edição do Peixe Santo. Em reunião com representantes da Vigilância Sanitária na semana passada, ele disse que foram definidas medidas que visam a prevenir doenças, como por exemplo,  “que o peixe in natura deverá estar sob refrigeração ou coberto com gelo; cor própria e cheiro característico; corpo firme e úmido; peixes com guelras úmidas e vermelhas; olhos brilhantes e escamas bem aderidas ao corpo”.

O representante da prefeitura esclareceu que caso a evisceração do peixe seja feita onde ocorrer a venda, o local deverá ser fechado, previamente fiscalizado e aprovado pela Vigilância Sanitária, devendo ser provido de pias e água, para a lavagem e higienização dos utensílios e equipamentos, como também que haja um local adequado para o descarte das vísceras”, explicou.





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