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Cidades/Geral
Quinta - 25 de Fevereiro de 2010 às 14:48
Por: Sergio Roberto

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Chegou ontem pela manhã a Tangará da Serra uma equipe de auditores da CGU – Controladoria Geral da União – para realização de levantamentos sobre aplicação de recursos federais no município.
O foco principal da auditoria será as aplicações realizadas pela municipalidade na área da saúde pública. Ontem a equipe da CGU já se reuniu com membros da Controladoria Interna da prefeitura para o início dos levantamentos. Os trabalhos deverão ser realizados ao longo dos próximos dias, podendo avançar pela próxima semana.

De acordo com informações levantadas pelo DS, a CGU realizará o levantamento sobre os recursos aplicados nas unidades de saúde com base nas informações já levantadas pelo Ministério Público, que proporá ação civil pública por improbidade contra o Executivo Municipal de Tangará da Serra. O teor da ação diz respeito a irregularidades verificadas na execução do contrato firmado ano passado, sem licitação, entre o município e a organização da sociedade civil de interesse público (oscip) Idheas.

De outubro até este mês de fevereiro, com maioria de votos na Câmara Municipal, foram abertos créditos especiais no valor de R$ 4,2 milhões no orçamento do município para repasses de recursos para gestão das unidades de saúde pela oscip Idheas - Instituto de Desenvolvimento Humano e Ação Social. Boa parte destes recursos tem origem no Ministério da Saúde e outros órgãos ligados à esfera federal, o que justifica a presença de uma equipe de auditores da CGU na cidade.

APONTAMENTOS – Ano passado, a CGU emitiu relatório com quase 70 irregularidades constatadas nas aplicações de recursos federais no município de Tangará da Serra em obras e serviços contratados a partir de 2007 e 2008.

As irregularidades constam em relatório da CGU com data de 12 de maio deste ano. Foram 68 irregularidades cometidas pela administração municipal na gestão de recursos de R$ 18 milhões aplicados em 25 ações de governo relacionadas às áreas de educação, saúde, assistência social e infra-estrutura.

As irregularidades são as mais diversas, variando entre obras e serviços superfaturados, falta de documentos comprobatórios das despesas realizadas, desperdícios, dispensas irregulares de processos licitatórios, negligência e pagamentos indevidos. A área da saúde foi a que mais registrou irregularidades, com 30 apontamentos. 





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