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Agronegócios
Segunda - 25 de Janeiro de 2010 às 19:16

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Com o início da colheita da soja também na região Nordeste, Vale do Araguaia, todo o Estado do Mato Grosso está trabalhando na colheita do grão. A informação é do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Até quinta-feira haviam sido colhidos 396 mil hectares, o que corresponde à 6,5% da área total, estimada em 6.092.307,6 hectares. O processo está mais acelerado na região oeste, em Sapezal, onde 67 mil/h, 18% da área plantada já foram colhidos.

Porém, a super safra não tem garantias de preços. Desde o início do ano foi constatada uma desvalorização acumulada de 15% nos treze municípios monitorados pelo Imea. Em alguns casos, como Rondonópolis a saca do grão está valendo R$ 30,70, 12,30% a menos do que em janeiro de 2008 quando o produto valia R$ 34,38/sc. Em alguns pontos como Campo Novo, Campo Verde, Sorriso e Canarana a redução foi ainda maior, chegando aos 19%. Em Campo Novo as negociações estão sendo fechadas à 28,20/sc, Sorriso trabalha com R$ 28,30, Campo Verde R$ 30,20 e Canarana R$ 27,90.

Em dezembro Mato Grosso embarcou 183 mil toneladas de soja in natura, um numero 48% inferior às vendas de dezembro do ano anterior, mas ainda assim, sem comprometer o índice total das negociações de 2009, período em que o Estado exportou 10,6 milhões de toneladas, um número 7% maior do que no último recorde apurado em 2006 que ficou em torno de 9,3 milhões. Das mais de 10 milhões de toneladas comercializadas, 61% foi in natura.

No cenário internacional, de acordo com o novo balanço do Departamento de Agricultura Americano, o país será responsável por 36% da produção mundial na safra 2009/2010. Ainda, segundo o departamento, EUA, Brasil e Argentina, terão um incremento de 66,7 milhões de toneladas, o que corresponde à 26% da produção mundial. Os altos números dessa estimativa não se referem à preços. Nos 14 dias úteis do ano em que a bolsa americana operou, o grão teve uma desvalorização de US$ 1,06 bushel de perdas. Na segunda semana de janeiro o produto fechou em 23 pontos abaixo das cotações da segunda semana. Na quinta-feira (21) foi possível observar um movimento de recuperação: as negociações fecharam com um pequeno índice de alta, fenômeno que se repetiu apenas pela 4a vez em 2010.






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