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Quinta - 09 de Janeiro de 2014 às 10:58
Por: THAISA PIMPÃO

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Lideranças do Partido Socialista Brasileiro (PSB) têm discutido os nomes do ex-prefeito de Rondonópolis, Adilton Sachetti, e da deputada estadual Luciane Bezerra como opções para o cargo de vice-governador na chapa encabeçada pelo Pedro Taques (PDT). 

O desejo da sigla em ter um candidato majoritário foi afirmado pelo seu presidente estadual, o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, que deixou claro que a sigla não medirá esforços para garantir a vaga. 

Nem Luciane nem Sachetti declaram abertamente estar pleiteando o cargo. A parlamentar, a princípio, é pré-candidata à reeleição. Já o ex-prefeito - afastado da vida pública desde 2010, quando deixou o comando da extinta Agecopa - prefere ser cauteloso quanto ao assunto sem, no entanto, descartar o discurso político. 

“Tenho conversado pouco sobre política, mas tudo precisa ser conversado. Tem que sentar, ver qual é a visão de Estado do grupo, o que ele quer para as gerações futuras. Se isso estiver de acordo com as convicções da gente, aí é uma possibilidade plausível”, pondera. 

Sachetti assinala que as definições sobre candidatos precisam ser discutidas em conjunto, mas quem quer que seja o nome escolhido, deve estar pronto para a “caminhada”. “Não é uma discussão do poder pelo poder. Ela tem que ser mais ampla. A deputada Luciane é lutadora e está pronta”, esquiva-se. 

A parlamentar classifica a possibilidade de ser indicada a disputar a Vice-governadoria como gratificante. Para ela, é o reconhecimento do trabalho que vem realizando na Assembleia Legislativa (AL). 

“Fico lisonjeada. Acho muito importante para a região que represento. Além disso, a mulher na política é um fato que se consolida. Mas temos consciência que isso só se constrói aos 45 do segundo tempo”, diz. 

Apesar de sustentar que ainda não existe um candidato a vice-governador, ela endossa que há muitos nomes importantes à disposição do grupo, inclusive dos demais partidos que formam o movimento Mato Grosso Muito Mais. 

Do PSB, Luciane cita ainda o nome do ex-deputado estadual Joaquim Sucena como uma terceira possibilidade a ser avaliada. 

Os socialistas também não descartam a chance de a legenda indicar um dos dois suplentes de senador. O grupo, entretanto, não chegou ainda sequer ao nome do titular. A vaga, aliás, tem feito o Mato Grosso Muito Mais - composto pelo PPS, PSB, PV, PDT, DEM e PSDB - enfrentar momentos de crise. 

Os democratas já ameaçam deixar o grupo, caso a reeleição do senador Jayme Campos (DEM) não seja viabilizada. O temor do DEM se dá devido à chance de adesão do PR. A legenda tem o deputado federal Wellington Fagundes como candidato ao Senado. 

Outro problema que o movimento vive tem como protagonista o prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz (PPS), que declarou poder deixar a aliança caso sua legenda não faça parte da chapa majoritária. 

O senador Pedro Taques, porém, não avalia as discussões como um possível “racha”. Segundo ele, não há crise e é natural que haja “críticas e sugestões”. Afirma que a dissonância faz parte do processo democrático, já que cada sigla tem seus interesses. 





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