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Cidades/Geral
Segunda - 24 de Junho de 2013 às 18:46

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Sem resposta do governo sobre sua pauta de reivindicações, iniciadas em 2008, os servidores do DNIT decidiram em assembleias por iniciar greve a partir de amanhã, terça-feira, 25, por tempo indeterminado em todo o país. Há mais de cinco anos sem reajuste, a categoria foi uma das poucas que não firmaram acordo com o Governo Federal no processo de negociações de 2012 que assegurou aumentos de em média 15,8% - em três anos – para uma série de setores, já que suas principais reivindicações não seriam contempladas.


 
Membro do Comando de Greve, o servidor da Superintendência Regional de Mato Grosso, Julismar Andrade de Vasconcelos, disse que havia esperança, embora mínima, de que na reunião da semana passada, dia 18, entre a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) e a Secretaria de Relações do Trabalho (SRT) do Ministério do Planejamento, fosse retomado o processo de negociações. Mas a SRT manteve o mesmo discurso de que não tem autorização do Governo Federal para apresentar uma proposta como reivindica a categoria. 


 
Com essa negativa do governo, Julismar disse que o movimento paredista atuará desde a manhã desta terça-feira, com apoio do Sindicato dos Servidores Públicos no Estado de Mato Grosso – Sindsep. “A paralisação será 100%, inclusive os terceirizados, com a realização de piquetes nos portões do DNIT, Segundo a Lei de Greve, no seu artigo 10, nosso serviço não é essencial, portanto não há necessidade de mantermos parte de servidores trabalhando, a não ser que a Justiça do Trabalho assim o determine", disse Vasconcelos.


 
Enquanto isso, a categoria segue firme no propósito de lutar para ver asseguradas suas demandas centrais. A Condsef já notificou a greve aos ministérios dos Transportes e do Planejamento, além do DNIT. Com a greve dos servidores do DNIT muitos projetos do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) devem ser afetados. Para a categoria o governo buscou o problema na medida em que não teve habilidade para solucionar o conflito e não deu tratamento adequado aos seus servidores. A Condsef ainda acrescenta que o PAC até o momento gerou grandes benefícios a empreiteiras e grandes empresas enquanto os trabalhadores carregam apenas o ônus deste processo ficando a mercê de condições inadequadas de trabalho. (Com Condsef)





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