Polícia Civil de Barra do Bugres esclarece homicídio de menor na Criminosa

O delegado titular da Delegacia da Polícia Judiciaria Civil de Barra do Bugres concedeu ontem, 18, uma entrevista coletiva para apresentar os resultados das investigações que elucidaram o assassinato do menor Welinton Silva Santos de 16 anos, que teve seu corpo encontrado em estado adiantado de decomposição no dia 13 de outubro deste ano, no córrego da Criminosa.

 

Dr. Ramonilson Bezerra informou que o homicídio possivelmente foi cometido no dia 10 ou 11 pelas características que o corpo apresentava. Assim que foi registrada a ocorrência, a Polícia Judiciaria Civil de Barra do Bugres deu início as investigações e descobriu que na vida pregressa da vítima constavam várias passagens pela delegacia por furto e roubos cometidos no município, sendo constatando ainda que ele já havia sofrido uma tentativa de homicídio dias antes de ser assassinado.

 

Com o andamento das investigações os investigadores chegaram a dois suspeitos que foram identificados como sendo, Japa e Dê, que comandavam uma boca de fumo no Jardim Alvorecer, e que Welinton teria uma dívida por ter adquirido entorpecente e deixado de pagar.

 

A boca de fumo comandada por Japa e Dê, já vinha sendo monitorada pela Polícia Civil que chegou a obter um mandado de busca e apreensão que só não pode ser cumprido porque quando a Polícia Civil foi até ao local eles haviam mudado de endereço.

 

Dr. Ramonilson fez questão de ressaltar o brilhante trabalho da Polícia Militar que dias depois conseguiu prender a dupla em flagrante Hagley Hitoshi Demarchi Haramani (Japa) e Dejamilson Oliveira de Jesus (Dê), Manoel Aparecido da Silva Souza e Fabiano Pedro dos Santos acusados de manter uma mulher em cárcere privado e tortura, além de posse de munição e drogas.


 

Com a prisão dos dois, a polícia passou a cruzar informações e interrogar os suspeitos até que eles confessassem que teria sido eles os autores do homicídio. Para atraírem a vítima eles utilizaram dois dependentes químicos, que foram identificados como sendo, Manoel Aparecido da Silva Souza e Fabiano Pedro dos Santos, oferecendo para eles uma certa quantidade de entorpecente exigindo que ele convidassem Welinton para usarem juntos em um local pré-determinado. Welinton que era usuário aceitou o convite e quando se encontrava fazendo uso da droga foi atingido por vários disparos de pistola 6.35, indo a óbito.

 

Os quatros envolvidos encontram-se presos à disposição da Justiça por força de um mandado de prisão temporário, que foi deferido e após o seu vencimento foi prorrogado por mais 30 dias até que se conclua o inquérito. Dr. Ramonilson informou ainda que após assassinarem Welinton os assassinos retornaram por várias vezes ao local do crime e fotografavam o corpo parra acompanhar o processo de decomposição.