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Quinta - 19 de Dezembro de 2013 às 09:05
Por: Ronaldo Pacheco

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Mayke Toscano/Secom-MT
Sob pressão direta do vice-presidente Michel Temer e da Executiva Estadual do PMDB, o governador Silval Barbosa deve mesmo sair candidato ao Senado. Todavia, antes de ‘bater o martelo’, ele aguarda uma decisão do ex-governador e senador Blairo Maggi (PR), com quem mantém estreitos laços políticos e de amizade, desde quando era deputado estadual. 


 
Formalmente, Maggi tem repetido que não é candidato. Contudo, movimentações de bastidores indicam que são grandes as possibilidades dele mudar de opinião. Maggi e Barbosa apenas inverteriam a chapa majoritária vitoriosa em 2010: desta vez, Blairo para governador e Silval para senador.


 
As pesquisas qualitativas e quantitativas encomendadas pelo Palácio Paiaguás, depois que Silval Barbosa iniciou as inaugurações das obras da Copa do Pantanal Fifa 2014, indicam o crescimento da aprovação do governo e da confiança individual no governador. “Silval deve chegar em abril com no mínimo 65% de aprovação”, revelou uma fonte do Olhar Direto, considerada ‘da cozinha’ do governador.


 
A chapa majoritária Blairo / Silval interessa e é incentivada pelos principais caciques da vida pública brasileira: ex-presidente Lula, presidenta Dilma Rousseff (PT) e vice Temer (PMDB). “Além de assegurar à reeleição de Dilma um palanque forte em Mato Grosso, o Maggi e Silval têm dinheiro e luz própria”, revelou fonte do Olhar Direto, com livre trânsito no Palácio Paiaguás.


 
Ou seja: não necessitam de esforços nem sempre tão simples para o Palácio do Planalto conseguir financiamento. “Pelo contrário: a cúpula do PT sabe que é mais fácil Maggi conseguir parceiros para contribuir a campanha de Dilma do que exigir algo em troca”, emendou a mesma fonte. 


 
Silval Barbosa já teria definido realmente disputar o Senado. Ele embaralha o quadro, porque o presidente do PR, deputado federal Wellington Fagundes, é pré-candidato ao Senado. E isso afeta em especial a formação de alianças do PMDB com PT e PR. Além disso, o PSD teria o atual vice-governador Chico Daltro no comando do governo de Mato Grosso. 


 
Wellington Fagundes tem garantido que “não sou candidato de qualquer forma”. Wellington garante que o objetivo do PR é fortalecer o partido “respeitando as legendas da base aliada”. Revela, todavia, esperar que Silval dialogue antes de uma decisão de saída do governo, para assumir a candidatura ao Senado. 


 
Considerado um dos principais articuladores de Mato Grosso, o secretário geral do PSD, deputado José Geraldo Riva, garante que nenhuma hipótese está descartada. Ele lembra que somente agora o PSD iníciou a realização de encontros pelos municípios. 


 
De qualquer forma, independente das posturas de Blairo Maggi e Silval Barbosa, fica muito difícil imaginar que PMDB, PT, PR e PSD estejam em palanques diferentes, em 2014.





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