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Terça - 04 de Junho de 2013 às 07:55
Por: PRISCILLA VILELA

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Liderado pela deputada estadual Luciane Bezerra, o partido Movimento Democrático (MD) caminha devagar rumo à concretização. Ainda não conseguiu convencer nenhum dos nove parlamentares convidados a integrar suas fileiras a abandonarem suas atuais agremiações. A expectativa é de que isso deslanche após a homologação junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

Entre os nomes de peso cotados estão o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), e os senadores Pedro Taques (PDT) e Blairo Maggi (PR). Contudo, ambos negam veementemente a chance de mudarem de partido. 

O anúncio da chegada do MD no Estado teve repercussão devido ao anúncio de que pertenceria à ala de oposição ao atual governo. Especulou-se que lideranças políticas participariam desse projeto, contudo, até o momento, o processo está morno. Este, inclusive, pode ser o motivo de ainda haver resistência entre os “assediados” em assumirem que consideram mudar de bancada. 

O vereador por Cuiabá Faissal Kalil (PSB), que no início do mandato teve desencontros com a agremiação, votando contra orientações partidárias na Câmara, também nega a intenção de ingressar no MD. 

No mesmo caminho seguem os deputados estaduais Ademir Brunetto (PT), único petista a fazer oposição ao governo Silval Barbosa (PMDB) na Assembleia Legislativa, e os progressistas Ezequiel Fonseca e Antônio Azambuja. 

Já o deputado estadual Emanuel Pinheiro, um dos mais cobiçados pela nova legenda, apenas confirmou o já esperado. Liderança nata do PR, ocupando cargo de secretário-geral do partido, ele não desconsidera o peso da nova sigla nas eleições de 2014, mas pondera não pretender migrar. O mesmo fez o senador Blairo Maggi, apesar de vir mostrando descontentamentos constantes com a legenda republicana. 

Em questões estruturais, o MD também caminha lentamente. Luciane enfatiza que está, primeiramente, se preocupando em reunir filiados para, posteriormente, avaliar como será a parte física da sigla. 

A deputada ressalta ainda que o MD terá o desafio de reunir apenas nomes que já atuem ou tenham algum tipo de posicionamento de oposição ao atual governo. A “seleção” deve ser diferente do processo que ocorreu com o PSD, exemplifica ela, que recebeu praticamente todos que o procuraram. “O PSD só recebia. O MD já tem o trabalho difícil de reunir filiados”, diz. 

A demora que o partido enfrenta para se deslanchar, no entanto, é avaliada pela presidente da sigla como positiva. Para Luciane, o tempo que leva até a consolidação está sendo importante para organização das bases, principalmente no interior de Mato Grosso. 

O processo deve caminhar com mais velocidade a partir de junho, quando for aberto o período em que os políticos detentores de mandatos eletivos puderem migrar para outras agremiações, sem infringir as regras de fidelidade partidária.

A intenção da nova legenda é apresentar, já no pleito de 2014, opções de candidatos majoritários para o eleitor. No Estado, outra opção avaliada é o apoio à candidatura de Pedro Taques na disputa pela sucessão de Silval Barbosa no Palácio Paiaguás. 





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