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Agronegócios
Segunda - 16 de Dezembro de 2013 às 19:19
Por: Vinícius Tavares

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O Brasil deverá superar os Estados Unidos e ser tornar o maior produtor mundial de soja. A previsão é do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, feita com base no terceiro levantamento da safra 2013/2014 feita pela Conab.


 
Conforme projeções divulgadas na última semana pela Conab, o Brasil deve produzir 90 milhões de toneladas, superando a colheita norte americana que colherá 88 milhões de toneladas de acordo com o Departamento de Agricultura daquele país.


 
De acordo com Neri Geller, se permanecerem condições climáticas favoráveis, o Brasil vai superar os estados Unidos “com toda a certeza”.


 
“Com toda a certeza, pelo primeiro ano, nós vamos conseguir (superar), em continuar se confirmando o clima da forma que está, o ânimo dos produtores em concluir o plantio, nós vamos superar os 90 milhões”, afirmou.


 
Segundo ele, o Brasil ainda tem condições de superar os norte-americanos na produção do milho, que é o carro chefe da economia daquele país.


 
Ainda de acordo com o secretário, outra surpresa agradável é que nos próximo quatro ou cinco anos o Brasil crescerá muito em produtividade, em incorporação de novas áreas como reflexo da abertura de novos mercados. 


 
“O setor vai avançar se tiver demanda. O produtor está muito organizado do ponto de vista econômico e com uma visão de futuro. Se nós conseguirmos abrir mercado e tiver demanda, com certeza o país vai dar uma resposta muito alta inclusive com a segurança alimentar mundial”, ressaltou.


 
O terceiro levantamento da safra brasileira de soja na temporada 2013/20144, realizado pela Conab, registrou incremento na área plantada de 6,2%, confirmando a opção do produtor nacional em priorizar esse plantio em detrimento de outras alternativas como o milho safrinha, particularmente na região-centro oeste, incentivado pelo fato de que a oleaginosa nas últimas temporadas, apresentou preços remuneradores por ocasião da comercialização.


 
Na região centro-oeste, principal produtora da oleaginosa, as chuvas escassas e mal distribuídas no início do plantio deram lugar à normalização climática e o plantio da oleaginosa praticamente se encerrou, segundo o levantamento da Conab.





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