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Politica MT
Sábado - 13 de Abril de 2013 às 07:45
Por: PRISCILLA VILELA

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O prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), reclamou da ‘herança’ deixada pelo seu antecessor Chico Galindo (PTB) em quesitos de administração, e argumentou que perde muito tempo de seu trabalho tentando resolver os problemas passados do que resolvendo os presentes. 

Entre estes, o problema dos convênios firmados com o Governo Federal, e que, segundo o socialista, estão uma ‘bagunça’. Antes mesmo de assumir a administração, Mendes, ainda enquanto candidato, já reclamava que o município perdia verbas junto ao Governo Federal por má administração. 

“Estamos fazendo gestões para recuperar essas perdas. Há uma necessidade de recomposição. Eu acabo perdendo muito mais tempo resolvendo os problemas do passado do que cuidando do presente”, cutucou. 

Grande parte dessas perdas se deve a irregularidade de documentação necessária para o recebimento da verba. Anteriormente, Mauro apontou que desde 2008 esse tipo de situação é arrastado, e que resulta numa perda de R$ 12 mil diários. “Situações de descaso e falta de zelo com o bem”, avaliou. 

No mais, o chefe do Executivo municipal já havia denunciado que Galindo havia deixado para ele um legado de dívida milionária, estimada em quase R$ 1 bilhão. O valor apresentado entra em choque com os discursos do petebista, que sempre afirmou que estava deixando a prefeitura ‘limpa’. 

Somente a última gestão, ou seja, a de Chico Galindo acumulou o valor de R$ 123 milhões, sendo que em 2012, último ano da gestão, foi totalizado saldo negativo de R$ 107 milhões. Para liquidar o montante, será necessário que seja desembolsado pelo Alencastro R$ 77 milhões somente neste ano. 

“Essa é uma situação preocupante, porque a maior parte dos pagamentos previstos para este ano é referente a valores descontados compulsoriamente dos nossos cofres. São débitos com a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e com precatórios, por exemplo”, concluiu o prefeito. 

Entretanto, se Mauro fala em dívida deixada pela gestão passada, Galindo defende que deixou foi um legado para a população e uma máquina pública com viabilidade econômica. Ele pondera ainda que no dia 15 deste mês será entregue pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) um relatório s





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