Mauro Mendes refuta acusações e diz que processará jornal

Insinuando que o envolvimento do seu nome em suposta fraude processual investigada pelo Ministério Público Federal (MPF) a pedido do Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região em Mato Grosso decorre de sua estreia na política eleitoral partidária, o prefeito Mauro Mendes (PSB) assegurou não estar sob investigação e que vai processar o jornal O Estado de São Paulo, mais conhecido como Estadão, já que considerou a matéria mentirosa, ou seja, a matéria teria partido de informações inverídicas que não levaram em consideração outros fatos.

 

“A partir de hoje estou acionando meus advogados. Obtive acesso ao processo só hoje. Não quis me pronunciar sem conhecer o mesmo. Vamos processar o jornal que iniciou tudo aquilo ali, que é o Estado de São Paulo, porque partiu de uma mentira, dizendo que o TRT encaminhou para o MPF uma investigação. Isso é uma mentira”, refutou o prefeito de Cuiabá.

 

Estranhamente os fatos da suposta fraude processual alegada são anteriores à eleição e à posse de Mauro Mendes, mas o juiz José Paulo Brescovici fez questão de citar Mauro Mendes na sentença como prefeito de Cuiabá. Mauro Mendes repetiu que não foi encaminhado o pedido de investigação, que estaria parado por causa de uma decisão favorável em um Mandado de Segurança impetrado por seus advogados, já que restou comprovado não ser ele parte da ação. “Equivocadamente o juiz, que como qualquer ser humano comete equívocos, sei lá porque, acabou cometendo uma injustiça e terá que se explicar por ter sentenciado alguém que nunca fez parte da ação”.

 

O prefeito assegurou que não mistura seus negócios pessoais com a gestão pública da capital de Mato Grosso e que por interesses políticos de pessoas contrárias a sua condução administrativa e política, fizeram questão de misturar um fato particular que aconteceu antes das eleições com a gestão pública no afã de prejudicá-lo.

 

Mesmo sem citar nomes, Mauro Mendes teria como desafeto o também empresário Filadelfo dos Reis Dias que chegou a ser preso por ordem judicial após ser denunciado pelo Ministério Público numa suposta tentativa de homicídio em rumoroso caso que chegou a ser arquivado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso.