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Policia MT
Segunda - 25 de Março de 2013 às 18:32
Por: Rodrigo Maciel Meloni

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O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) está neste momento fazendo uma série de apreensões de documentos e computadores em cinco das quase 15 empresas que fazem parte do Grupo Dias.  O grupo atua nas áreas de mineração, energia, construção de casa e companhia de saneamento. Filadelfo dos Reis Dias, proprietário da empresa BNM Mineração, e o diretor financeiro da mineradora, Marcelo Takahashi, foram presos pelo Gaeco na noite deste domingo (24).


 
 
O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) está neste momento fazendo uma série de apreensões de documentos e computadores em cinco empresas do Grupo Dias, do empresário Filadelfo dos Reis Dias, proprietário da empresa BNM Mineração, preso no início da noite de ontem junto com o diretor financeiro da mineradora, Marcelo Takahashi.

 
 
A polícia investiga supostas irregularidades financeiras cometidas pelo grupo. Já os advogados do empresário, Huendel Rolim, Murilo Silva Freire e Avelino Tavares, afirmam que a polícia cometeu excessos quando da prisão do cliente. Rolim, Freire e Tavares enfatizam que há 15 dias tentam obter informações mais concretas sobre o inquérito e não conseguem.

 
 
Como relatado com exclusividade pelo site Olhar Direto, a defesa de Filadélfio acredita que o empresário estava sendo investigado há cerca de um ano. A prisão ocorreu no início da noite de ontem, no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, quando, de acordo com o advogado Huendel Rolim, o empresário desembarcava em Cuiabá para trabalhar.

 
 
Atuando na defesa do diretor financeiro está Eduardo Mahon. O advogado informou à reportagem que foram constatadas algumas irregularidades na condução do inquérito, como a recusa de provas do suspeito e a omissão de informações solicitadas pela defesa.

 
 
Mahon acrescentou que foram apresentadas testemunhas do diretor financeiro, mas que a polícia as descartou. “As informações das investigações foram omitidas após a conclusão do inquérito, o que não faz sentido, pois já não existia segredo de justiça. O inquérito foi iniciado em abril de 2012 e concluído em fevereiro de 2013. A defesa teve acesso aos documentos, com exceção dos apensos”. 

 
 
“Nós solicitamos os apensos, que são as escutas telefônicas gravadas e a quebra do sigilo fiscal e bancário. Solicitamos na quarta-feira, na quinta-feira, na sexta-feira”, relembra Mahon. Takahashi acabou preso no domingo.



 
Tentativa de homicídio 

 
 
O empresário Filadelfo dos Reis Dias é apontando por seu ex-sócio, Valdinei Mauro de Sousa, como suspeito de ter arquitetado um atentado do qual Valdinei foi vítima em abril do ano passado. Souza protocolou queixa-crime em abril de 2012 na polícia apontando que se a suposta tentativa de assalto cometida contra ele em 12/04/2012 foi de fato um atentado, existiria apenas uma pessoa interessada na ação: Filadelfo dos Reis Dias. Na ocasião, Filadelfo declarou-se surpreso ao Olhar Direto a respeito da queixa-crime protocolada pelo ex-sócio. 

 
 
“Desconheço esse assunto. Isso tem que ser tratado na Justiça. Mas para acusar ele tem que ter provas e eu vou entrar com medida judicial no momento. Não tenho nada contra ele e não entendo. Isso foi uma surpresa para mim”, afirmou. 

 
 
Valdinei e seu amigo Wanderley Torres, dono da construtora Trimec, estavam visitando a mineradora localizada dentro de uma propriedade recém adquirida por Valdinei na região da Praia Grande, em Várzea Grande, quando foram surpreendidos na saída por quatro assaltantes. 

 
 
Eles haviam assaltado funcionários da mineradora e tentaram fazer com que Valdinei e Wanderley descessem do veículo blindado em que estavam. Entretanto, eles resolveram não parar a camionete e acabaram alvejados por cerca de 20 disparos. Torres chegou a ser baleado.





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