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Terça - 10 de Dezembro de 2013 às 11:14
Por: GUSTAVO NASCIMENTO

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O governo de Mato Grosso não vai mais contratar Organizações Sociais de Saúde (OSS) para gerir suas unidades. Para o atual secretário de Saúde, Jorge Lafetá, que assumiu a pasta há menos de 60 dias, o Estado precisa aprender com os próprios erros e buscar melhores alternativas para o setor. 

De acordo com Lafetá, a Secretaria deveria ter feito um projeto piloto, para acompanhar com calma e estudar os resultados para, somente depois, ampliar a rede. 

O secretário afirmou que não pretende repassar novas unidades para as OSS e que os atuais contratos têm sido revisados pela pasta a cada três meses para repactuar as metas. “Os hospitais que estão sob gestão de Organizações Sociais de Saúde permanecerão, mas haverá maior controle e fiscalização além da revisão dos contratos”. 

Lafetá anunciou um projeto de descentralização e regionalização das atividades de saúde. Com o novo projeto, está prevista a criação de dois novos Hospitais Regionais, através da estatização do Hospital Municipal de Peixoto de Azevedo e da construção de uma unidade em Porto Alegre do Norte. 

O secretário afirmou ainda que, em ação com o Ministério da Saúde, seis novos Centros Especializados em Reabilitação (CER) serão habilitados e outras oito unidades, ampliadas. Ele anunciou ainda que o Ministério da Saúde disponibilizará R$ 22,5 milhões para reformas e R$ 5,5 milhões para aquisição de equipamentos. 

Com o investimento, serão abertos 126 novos leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) para cinco cidades do interior e para Capital. 

De acordo com o secretário de Saúde, até o próximo dia 20 de dezembro a SES vai inaugurar 10 leitos de UTI em Primavera do Leste. Conforme a secretaria, 20 leitos estão sendo construídos para Rondonópolis e 12 para Alta Floresta. Juara, Peixoto de Azevedo e Barra do Bugres receberão 10 unidades cada. 

A Capital terá 54 novos leitos de UTI - o Hospital do Câncer receberá 10 pediátricos, o Hospital Geral Universitário terá 18 novas unidades, sendo 10 para pediatria e oito regulares e o Hospital das Clinicas, quando for inaugurado, terá 26 UTIs. 





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