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Sexta - 10 de Janeiro de 2014 às 17:44

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O presidente estadual do PSB e prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, sugeriu que o grupo que apoia a possível candidatura do senador Pedro Taques (PDT) ao Governo do Estado lance dois candidatos a senador, nas eleições de outubro deste ano - Jayme Campos (DEM) e Wellington Fagundes (PR).
 


 
Apesar de apenas uma vaga de senador estar em aberto neste ano – a que hoje é ocupada por Jayme –, a legislação eleitoral não proíbe que mais de um candidato ao Senado apoie uma única chapa ao Governo. 


 
 
Por isso, na avaliação de Mendes, essa seria uma solução para evitar um “racha” no grupo político que quer apoiar Taques.
 


 
“Por que não ter os dois como candidatos? Deixa o povo escolher. Não tem problema, isso não é proibido. A disputa por espaço político é natural em eleição, todos os partidos querem assegurar seu espaço. Mas as composições são feitas de acordo com a força dos nomes e dos partidos, e a capilaridade eleitoral”, disse o prefeito.


 
“Jayme tem longa história política em Mato Grosso, e tem legitimidade em reivindicar a vaga para a reeleição; mas não tem exclusividade. E o PR tem legitimidade para reivindicar cargos na majoritária, como outros partidos também. O meu partido também vai priorizar ter candidato na chapa majoritária junto com Pedro Taques”, observou Mendes. 
 


 
Atualmente, o projeto eleitoral de Taques tem a adesão de seis siglas: PDT, PSB, PPS, PV, DEM e PSDB.
 


 
O PTB está em negociação para compor o grupo, bem como o PR – este último ainda dividido entre se aliar à base governista, da qual faz parte, ou à oposição representada pelo grupo de Taques. 
 


 
Além do PR, que impõe como précondição para compor a garantia da candidatura de Wellington Fagundes ao Senado, o PTB também tenta negociar essa vaga, para lançar a ex-senadora Serys Slhessarenko na disputa. 


 
 
A polêmica maior se dá em torno da adesão de Fagundes, pois o próprio Jayme Campos já demonstrou rejeição à aliança com os governistas. Por outro lado, Mauro Mendes e o presidente do PPS, o prefeito de Rondonópolis Percival Muniz, defendem a aliança com o PR, principalmente em função do peso do apoio do senador Blairo Maggi (PR) e essa chapa. 


 
 
“Claro que a formalização do convite ao PR será feita depois de ouvir todos os partidos que compõem esse movimento. Mas eu defendo que o PR esteja conosco porque eles me apoiaram em 2012 e estivemos juntos em 2008. Tenho no PR grandes amigos que poderão somar”, concluiu Mendes.





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