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Quinta - 21 de Março de 2013 às 08:14

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Para evitar a falência e o desemprego no comércio em locais das chamadas áreas de desbloqueio para obras da Copa do Mundo de 2014, o senador Jayme Campos (DEM) avisou que está preparando um projeto que minimiza as perdas dos empresários. A ideia do senador é inserir na legislação do Regime Diferenciado para Contratação de Obras e Serviços para a Copa do Mundo, dispositivos que autorizem o Poder Público, seja em esfera federal, municipal ou estadual, a comprar ou adquirir serviços das empresas afetadas pelos desbloqueios, nas mesmas condições do RDC. "Ou seja, com a agilidade e a dispensa de licitações existentes no bojo desta lei", afirmou. 

Em pronunciamento nesta quarta-feira (20), pediu ao governo federal a suspensão temporária das cobranças de tributos, tais como o PIS e Cofins. "Cidades inteiras tiveram suas rotinas alteradas em razão de obras e construções para o pleno êxito do Mundial de Futebol. O desenvolvimento impõe sacrifícios, é certo. Mas precisamos encontrar alternativas para que o impacto de tais avanços não signifique a asfixia de muitos", disse Jayme. 

Jayme Campos disse que "são pequenos dramas", mas que afetam a sociedade como um todo. "Até agora, estes eventos têm representado contratempos e dificuldades para a comunidade. Além dos transtornos diários no trânsito, o revés econômico de alguns setores das áreas do comércio e serviços, inclusive com a perspectiva de demissões em larga escala, pode macular a aura progressista destes investimentos", enfatizou. 

O parlamentar citou que, em Cuiabá, uma parcela do empresariado passou a ter enormes contratempos e desfavores com as chamadas obras de desbloqueio. "Segundo o sindicato do setor, nas áreas de desbloqueio, 33 postos de gasolina tiveram seu faturamento reduzido em até 80%", afirmou. 

Conforme dados do próprio governo estadual, Jayme disse que 500 estabelecimentos comerciais entre Cuiabá e Várzea Grande, onde fica o aeroporto Marechal Rondon, foram afetados pelas obras de trincheiras. "Os comerciantes também apontam para perdas da ordem de 80% nestas regiões; o supermercado Hipermodelo, um dos maiores do Estado, fechou as portas com a queda de 90% de seu movimento diário", lamentou o senador. 

Ainda revelando o drama vivido pelo comércio, o senador afirmou que haverá demissões no setor. "A Avenida Tenente Coronel Duarte, uma das mais importantes do comércio popular da capital mato-grossense, 27 locatários de lojas serão despejados nos próximos", disse. (Com Assessoria) 




Fonte: Do DC

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