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Sábado - 16 de Março de 2013 às 09:19
Por: Glaucia Colognesi

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Rodinei Crescêncio
Secretário Francisco Faiad
Secretário Francisco Faiad
   O secretário estadual de  Administração  Francisco Faiad (PMDB) afirma que não é necessário  auditar os contratos da gestão anterior (César Zílio) firmados pelo MT Saúde com os prestadores de serviços, principalmente porque já são alvo de investigação da Assembleia, Tribunal de Contas e Ministério Público. Em compensação, garante que vai cuidar e acompanhar de perto todos os contratos firmados na sua gestão para evitar rombos.  “Temos 3 auditores da AGER acompanhando toda a tramitação do MTSaúde, fazendo auditoria permanente e diária”, informou, em entrevista ao RDNews.


 
 
   Na última quinta (14), em entrevista ao programa Resumo do Dia da TV Rondon (canal 5), o presidente da CPI do MT Saúde na Assembleia, deputado Walter Rabello (PSD), informou que a comissão já detectou que houve improbidade na administração do plano.  Segundo ele, o Governo não realizou auditoria nos contratos firmados nos anos anteriores. Além disso, a investigação deve confirmar que realmente houve o desvio de R$ 20 milhões como apontou o TCE.


 
 
   Faiad diz estar tranqüilo quanto a atuação da CPI e pondera que tem compromisso com a transparência. “Tenho aberto as portas da secretaria e do plano aos órgãos fiscalizadores e aos sindicatos. Divulguei todos os gastos do MTSaúde, isso mostra que eu não tenho o que esconder”, afirmou.Ele também informa que na segunda (18), às 9h, vai se reunir com a equipe da CPI na Assembleia e levar todos os documentos. “Quero receber críticas, mas de preferência construtivas, opiniões e sugestões sobre o andamento das questões”, pondera.


 
 
   O secretário diz que por enquanto não será enviado à Assembleia um novo projeto de reestruturação do MT Saúde. O primeiro foi apresentado, depois aprovado pelos parlamentares com emendas e no fim foi vetado pelo próprio Executivo. Faiad conta que ainda está na fase dos estudos para remodelamento dos contratos. Ele diz que a SAD está fazendo o cálculo de quanto o plano precisa arrecadar para ser auto-sustentável.


 
 
   Por fim, Faiad  também garante  que já identificou que o modelo de descontar um percentual do salário dos servidores não é suficiente para manter a saúde financeira do MT Saúde.  Por isso, quer seguir normas da Agência Nacional de Saúde (ANS). A agência reguladora vinculada ao Ministério da Saude, que fiscaliza e controla as empresas de planos de saúde no Brasil, tem como uma de suas determinações definir o valor do plano considerando o percentual por faixa etária. "Essa mudança pode encarecer o MTSaúde para alguns, mas baratear para outros", concluiu.




Fonte: RD News

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