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Quinta - 14 de Março de 2013 às 07:41

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A CPI do MT Saúde que investiga possíveis irregularidades que teriam levado o plano de saúde dos servidores a uma condição de pré-insolvência já teria indícios de crime de improbidade administrativa cometidos por autoridades públicas e investiga ainda abuso de poder cometido por empresas prestadoras de serviços que teriam cobrado valores acima dos praticados no mercado por ser o plano de saúde custeado pelo governo do Estado.

"Muitas informações chegam, e todas são analisadas e investigadas. Uma certeza nós já temos e confirmamos, de que não havia a realização de auditagem nos serviços executados, ou seja, cobravam atendimentos, exames e outras coisas mais que ninguém pode comprovar se era ou não feito", alertou o presidente da CPI, deputado Walter Rabello que também é líder do PSD na Assembleia Legislativa.

Rabello lembrou que existem depoimentos que constam em atas que serão remetidas ao Ministério Público e a Justiça de que o MT Saúde jamais funcionaria, pois nunca foi pautado pela honestidade por parte dos envolvidos. "As reclamações de falta de pagamento por parte do governo do Estado vieram de todos os lados, mas também não houve comprovação de que tudo que foi cobrado era decorrente de serviços prestados", alertou o presidente.

O relator da CPI do MT Saúde, deputado Emanuel Pinheiro (PR), pediu uma força tarefa especial para se conseguir fazer com que os hospitais e prestadores de serviços retomem os atendimentos em decorrência da sua importância em garantir a saúde de milhares de pessoas que dependem do Plano de Saúde do Servidor Público que durante alguns anos funcionou sem problemas. "Precisamos encontrar soluções. É óbvio que a investigação tem que ter fim, mas considero o mais emergencial a retomada dos atendimentos que estão acontecendo em caráter precário", informou Emanuel Pinheiro.

O presidente da CPI que investiga a situação administrativa, financeira e contábil do MT Saúde, deputado Walter Rabello (PSD), foi categórico ao afirmar que não houve auditorias internas na instituição, o que pode indicar pagamentos superfaturados às instituições hospitalares.

O assessor jurídico da Consultoria, Administração e Tecnologia em Saúde Ltda (CRC), Alexandre Fialdini, havia afirmado à CPI em uma reunião anterior que todos os pagamentos do MT Saúde eram auditados, porém os técnicos da CPI negaram a informação. "Ele será convocado novamente porque mentiu. Quando se fala à CPI, a pessoa está sob juramento e, por isso, ele pode ser processado por perjúrio", afirmou Rabello.

ACPI já teve seu prazo prorrogado mas deverá ainda no primeiro semestre deste ano encerrar suas atividades com a remessa dos autos ao Ministério Público.





Fonte: A Gazeta

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