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Sábado - 09 de Março de 2013 às 07:44

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Na inspeção, os fiscais identificaram falta de pessoal e falhas na estrutura física
Na inspeção, os fiscais identificaram falta de pessoal e falhas na estrutura física
O Ministério Público Estadual firmou um Termo de Conciliação Judicial com o representante legal da Sociedade Hospitalar Nossa Senhora da Guia Ltda, Alencar Farina, com o objetivo de sanar as irregularidades constatadas no Hospital e Maternidade Santa Rita, que é localizado em Várzea Grande e dirigido pela sociedade. Após uma inspeção técnica foram identificadas 185 irregularidades na unidade hospitalar, o que levou o MP a pedir a interdição judicial do espaço no mês passado. 

Após ser acionado, Farina optou por um acordo, no qual terá que regularizar, em um prazo máximo de 9 meses, as pendências apresentadas no Relatório Técnico de Inspeção Sanitária nº 01/2012. 

De acordo com o promotor de Justiça Rodrigo de Araújo Braga Arruda, o representante legal da entidade também deverá apresentar relatórios trimestrais sobre as providências adotadas, sendo que o primeiro terá que ser entregue ao Ministério Público no dia 6 de junho deste ano. “A não apresentação desses relatórios ou a demonstração de pouca eficácia nas reformas necessárias resultará na reiteração do pedido liminar de interdição”, afirma o promotor. 

Ele explica que, ao final dos 9 meses, a Sociedade Hospitalar Nossa Senhora da Guia Ltda deverá solicitar inspeção à Secretaria de Estado de Saúde com a finalidade de atualizar o relatório, verificar se as pendências foram sanadas e se o Hospital está em condições de atender aos pacientes de forma adequada. “Também terão que ser respeitadas as normas de acessibilidade nas obras e benfeitorias realizadas na unidade de saúde”. 

Entre as irregularidades detectadas no hospital constam a inexistência de enfermeiros para todos os plantões; falta de local adequado para esterilização química; ausência de controle mensal da qualidade da água proveniente de poço artesiano; mesas e macas oxidadas e armazenamento de materiais em desuso. “As inconformidades apuradas geram riscos de complicações pós-operatórias, probabilidade de ocorrência de infecção hospitalar, risco à saúde do trabalhador e contaminação de rouparias. Como o atual representante legal assumiu a unidade de saúde em 2012, esperamos que todas as irregularidade sejam sanadas e o hospital esteja apto para realizar um bom atendimento à população”, enfatizou o membro do MP. (Informações da Assessoria) 




Fonte: Do DC

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