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Cidades/Geral
Quinta - 07 de Março de 2013 às 22:33

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Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira (7) a ampliação do programa SOS Emergências, cujo objetivo é qualificar a administração e o atendimento a pacientes em prontos-socorros da rede pública. Neste ano, o programa acrescentará dez novos hospitais, segundo o ministério. Dos dez, oito ficam nas regiões Norte e Nordeste do país (PB, RN, PE, PI, AL, SE, RO e AM).

Com a inclusão anunciada nesta quinta, o SOS Emergências agora reúne 22 hospitiais. Neste ano, cada um receberá R$ 3,6 milhões para melhorias na assistência de pacientes, gestão e informatização das emergências. Os dez novos integrantes do programa também receberão mais R$ 3 milhões cada um, para reforma e compra de equipamentos. No total, isso representará um repasse de R$ 109,2 milhões para os 22 hospitais em 2013.

O anúncio feito pelo ministro da Saúde durante o I Encontro dos Hospitais do Programa SOS Emergências, em Brasília.

"Todos os hospitais reduziram filas, reduziram macas nos corredores. Alguns deles, inclusive, não têm macas nos corredores. Mas a resposta dos hospitais foi diferente. Tem alguns hospitais onde é muito importante ainda isso ser enfrentado", avaliou Padilha.

Segundo a assessoria do Ministério da Saúde, o programa ainda deve ser estendido a outros 18 hospitais, com o objetivo de atender os 40 maiores prontos-socorros do Brasil.

"Nós buscamos ocupar todas as capitais que serão sede da Copa das Confederações ou da Copa do Mundo de 2014, e que ainda não tinham um pronto-socorro participando do SOS Emergências. Com esses novos dez [hospitais], todas as cidades da Copa terão pelo menos um pronto-socorro participando do programa", afirmou o ministro Alexandre Padilha.

"Além disso, nós incluímos outras duas cidades que tem hospitais bastante críticos em relação à urgência e à emergência, que é o caso das cidades de Teresina e da cidade de Aracaju", concluiu Padilha.

Desde a criação do programa, em novembro de 2011, até o mês de janeiro deste ano, 1.189 novos leitos foram disponibilizados nas emergências participantes. Em 2012, o programa investiu mais de R$ 150 milhões nos 12 hospitais que acompanham o projeto desde seu início.

A partir do programa, câmeras foram instaladas nos corredores das emergências para que o ministério possa fiscalizar a situação dos prontos-socorros.

"O principal objetivo é tirar aquela situação de macas nos corredores desses hospitais. Só é possível mudar a realidade desses hospitais quando você faz várias ações dentro do hospital, de melhoria da gestão, de monitoramento. Colocamos câmeras para acompanhar no detalhe o que acontece em cada um dos hospitais", disse Padilha.

Veja abaixo a relação de hospitais que passam a integrar o programa:

- Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena (PB)
- Pronto Socorro João Paulo II (RO)
- Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (RN)
- Hospital Getúlio Vargas (PE)
- Hospital e Pronto-Socorro Dr. João Lúcio Machado (AM)
- Hospital de Urgência de Teresina Professor Zenon Rocha (PI)
- Hospital do Trabalhador (PR)
- Hospital e Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (MT)
- Hospital Geral do Estado Dr. Osvaldo Brandão Vilela (AL)
- Hospital Governador João Alves Filho (SE)






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