Vencer a lentidão e morosidade da Justiça são desafios elencados por autoridades

Se o grande desafio do desembargador Rubens de Oliveira a frente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) foi contornar o momento delicado da instituição devido ao afastamento de magistrados, a grande tarefa de Orlando Perri será dar velocidade aos processos, cuja lentidão dá fama a Justiça.

“Precisamos lembrar que justiça tardia não é justiça, é injustiça”, disse o senador Pedro Taques (PDT), que esteve presente na cerimônia de posse de do novo presidente do TJMT, Orlando Perri. “Fazer cumprimento das metas do Judiciário será o maior desafio. Processos têm que ser julgados, inclusive para absolver pessoas”, completou.

A opinião do senador é compartilhada por uma série de autoridades que estiveram presentes no evento, entre elas o deputado federal Nilson Leitão (PSDB), que assinalou a falta de juízes como o principal causador desse problema. “A reestruturação do Judiciário de Primeiro Grau, a falta de juízes, isso vai ser um grande problema para ele”, falou.

O parlamentar federal foi acompanhado pelo companheiro de partido, o deputado estadual Guilherme Maluf. “A celeridade da Justiça pode melhorar muito. A população espera por isso”, afirmou o tucano. 

A reestruturação do Judiciário de 1º Grau foi elencada como uma das prioridades do desembargador Orlando Perri para o biênio 2013/2012. O magistrado afirmou que as Comarcas do interior do Estado e as varas da Região Metropolitana devem ser equipadas, mas o principal projeto é a expansão do Processo Judicial Eletrônico, uma medida que visa dar velocidade e reduzir gastos.

O novo presidente do Judiciário de Mato Grosso também tem como meta um concurso público para contratação de mais servidores do Judiciário ainda em 2013. Atualmente, há um déficit de funcionários para cuidar dos trâmites dos processo físicos e dar atendimento aos advogados.