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Cidades/Geral
Quarta - 27 de Fevereiro de 2013 às 17:38
Por: Renê Dióz

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A Prefeitura vai definir no próximo mês o local onde será construído o novo Pronto Socorro Municipal de Cuiabá. Segundo anunciou nesta quarta-feira (27) o prefeito Mauro Mendes, a localização da nova unidade tem sido estudada sob o aspecto logístico, mas os técnicos do município já caminham para um consenso. A intenção é começar a elaborar o projeto no mesmo mês de março, assim que for divulgada a área, para começar a construir ainda este ano. A nova unidade deverá desafogar a atual, que tem trabalhado com média de ocupação de 110%.

 
O local do novo Pronto Socorro está sendo definido de acordo com a facilidade de acesso para a população, de forma a não gerar congestionamentos no entorno. Outro critério é a possibilidade de instalação adequada da estrutura para prover acessibilidade e de um heliponto para receber os helicópteros de resgate da Polícia Militar.

 
Somente após a definição do terreno e a elaboração do projeto a Prefeitura terá condições de estipular o custo do empreendimento, mas já se estima a necessidade de aproximadamente R$ 100 milhões.


 
Conforme anúncio já feito pelo próprio prefeito no início do mês, o montante de quase R$ 1 bilhão em dívidas do município condiciona a construção do novo Pronto Socorro à captação de recursos federais. Na última semana o prefeito Mauro Mendes esteve em Brasília para negociar a liberação da verba junto ao Ministério da Saúde.

 
O Ministério impôs como condição a adesão da Prefeitura de Cuiabá ao modelo de gestão de unidades hospitalares, segundo o qual o município deve abrir uma empresa pública encarregada de gerir, no caso, a unidade de Pronto Socorro.

 
Empresa pública
O regime de administração indireta já está em vigência em Cuiabá no Hospital Universitário Julio Müller (HUJM). Ligado à Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), o conselho gestor do hospital  aprovou em setembro do ano passado a adesão à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), criada pelo governo federal para gerir os hospitais universitários federais.

 
O prefeito Mauro Mendes afirmou que o município vai criar a empresa pública demandadae aderir ao modelo. Ele salientou que o regime permite maior flexibilidade na gestão hospitalar, hoje criticada pela escassez de recursos humanos e ineficiência dos serviços devido à burocracia inerente aos procedimentos da administração direta.




Fonte: Do G1 MT

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