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Quinta - 21 de Fevereiro de 2013 às 16:27
Por: Vinícius Tavares

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O veto de parte da bancada do Partido da República (PR) à indicação do senador Blairo Maggi para assumir um ministério no governo Dilma Rousseff é extremamente prejudicial para Mato Grosso. A avaliação é do deputado Wellington Fagundes, presidente regional da legenda, que lamenta o fato de integrantes do partido tenham feto restrições ao senador.

"Eu, enquanto parlamentar de Mato Grosso, queria muito que o senador assumisse um ministério. Quantos nomes de Mato Grosso temos na Esplanada dos Ministérios? Apenas o Neri Geller (secretário de Política Agrícola do MInistério da Agricultura). É muito pouco para o nosso Estado", acrescentou.

O parlamentar admite que a atitude de Blairo Maggi de ter feito uma consulta em 2012 para saber se teria condições de assumir um Ministério, sendo ele um empresário com negócios com o governo federal, pode ter pego mal a membros da bancada.

Fagundes acrescenta ainda que parte da bancada não quer o Ministério da Agricultura, mas sim o dos Transportes, ocupado atualmente por Paulo Sérgio Passos, nome do agrado da presidente.

"O PR não quer a Agricultura. E pelas informações que temos, a presidente não quer demitir o ministro Mendes Ribeiro por causa da doença que enfrenta (câncer). E ela nutre uma antiga amizade com ele e não pretende mexer nesta pasta", completou. 

A intenção de Dilma até dias atrás era manter o PR como aliado, garantindo aprovações estratégicas no Congresso e manter o partido na base para a eleição de 2014. O nome de Blairo Maggi era apontado como o ideal porque ele havia se mantido “distante” do episódio em que foram apontadas irregularidades no ministério, Dnit e Valec.






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