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Cidades/Geral
Quinta - 21 de Fevereiro de 2013 às 08:02
Por: Gabriela Galvão

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O futuro secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) Luiz Antônio Pôssas já deu início ao processo de transição. Mesmo reconhecendo as dificuldades financeiras da pasta, diz que depois de enfrentar a ditadura, nada mais o assusta. O advogado especialista em direito público também não poupou elogios ao atual gestor, desembargador Paulo Lessa, de quem é amigo há 3 décadas. “Será difícil sucedê-lo”, considera.
 
 
   De acordo com Pôssas, será necessário dar agilidades há projetos, pois só restam 2 anos de governo a Silval Barbosa (PMDB). Dentre as prioridades, o advogado destaca o levantamento do sistema prisional do Estado que está carente de grandes investimentos; dar dignidade aos reeducandos sem deixar que percam a consciência de que estão cumprindo pena e voltar às forças para o combate às drogas.“Ainda não conheço a realidade financeira da secretaria, nem os projetos e convênios em andamento, mas sei que o desembargador pegou um canivete e abriu a selva. As ações que fez e está fazendo são em longo prazo, então não posso negar que ele plantou e eu vou colher os frutos”, declarou Pôssas.
 
 
    Quanto aos recursos da Sejudh, Pôssas ainda pontuou que ficará a par ao longo desta semana, durante o período de transição. Uma de suas ações rotineiras em busca de suplementação orçamentária, no entanto, será a peregrinação em Brasília. O advogado pretendia se reunir com o ministro de Justiça José Eduardo Cardozo (PT) nesta semana, mas como assume o cargo apenas início de março, decidiu esperar.
 
 
   Além disso, Pôssas ponderou ainda que sua indicação partiu do próprio governador, levando em consideração o prisma partidário. Ele ressaltou, contudo, que não houve interferência do cacique do partido, deputado federal Carlos Bezerra.
 
 
   Pôssas é militante do PMDB desde os tempos do antigo Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e propulsor do direito público há mais de 30 anos. Dessa forma, garante que assume a pasta para prestar um serviço ao Estado, ao partido e ao governador. “Nunca ocupei cargo público, mas sempre assessorei prefeitos, senadores e deputados, sei o que é uma função pública”, concluiu.




Fonte: RDNEWS

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