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Vereador classificou prédio como insalubre e apontou várias irregularidades como falta de médicos nos plantões
Pacientes esperam até nove horas
Pacientes passam mais de nove horas sem atendimento na Policlínica do Planalto, em Cuiabá. Após 40 dias do lançamento do Plano Emergencial da Saúde pela prefeitura, pouco foi feito. O prédio é classificado pelo presidente da Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores da Capital como insalubre e sem condições de receber o público.
Sebastião Faustino da Silva, de 52 anos, chegou à policlínica às oito horas da manhã. Ele é pedreiro e recentemente sofreu um acidente, perdendo o movimento do dedo polegar. Por conta disso, não tem conseguido trabalhar. “Está vendo esta faixa verde no meu pulso? Bem, isso quer dizer que eu não fui classificado como um paciente emergencial, ou seja, cheguei as oito da manhã e já são quatro e meia da tarde e nada. Estou sem café da manhã, sem almoço e ainda corro o risco de nem ser atendido hoje. Policlínica só funciona na propaganda.”
Para Elias da Cruz Nazário, de 39 anos, o descaso com os pacientes é a rotina. “Preciso de um Raio-x para resolve o meu problema, mas volto para casa com uma receita na mão. Pagamos o IPTU para não sermos atendidos,”
Para o presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, Ricardo Saad, a situação da saúde no município ainda está crítica, porém a Policlínica do Planalto é o pior caso. “Está um caos total. Funcionários reclamam da comida, pacientes da demora dos atendimentos e médicos dos baixos salários.”
Saad afirmou que a comissão ainda vai visitar outros pontos, porém este é o pior lugar até o momento. “Ela sofre com problemas estruturais. São diversas infiltrações, paredes despedaçadas e com mofos. Falta d’água. Há ainda um baixo número de médicos, por conta da remuneração que não é boa.“
Segundo a presidente do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed), Elza Queiroz, o baixo efetivo na rede pública pode ser explicado por uma série de fatores que a categoria está em negociando com a prefeitura. “Falta segurança, falta material e falta um bom salário. Enquanto um médico da policlínica atende até 40 consultas por dia e recebe 1,6 mil reais por mês, na rede particular ele receberia 100 reais por consulta.”
PREFEITURA – Segundo a assessoria, o prefeito Mauro Mendes está ciente de todos os problemas citados e alguns deles já estão sendo contemplados no Plano Emergencial da Saúde. Segundo a prefeitura a Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá já cumpriu 60% das 18 ações previstas, o restante será executado nos próximos 50 dias. Foram contratados 38 novos médicos e mais três contratos estão em fase final.
A assessoria afirmou que as filas acontecem por conta da triagem, pois as policlínicas são apenas para atendimentos graves ou emergenciais e as outras formas de atendimento deveriam ser encaminhadas paras os Postos de Saúde
Sebastião Faustino da Silva, de 52 anos, chegou à policlínica às oito horas da manhã. Ele é pedreiro e recentemente sofreu um acidente, perdendo o movimento do dedo polegar. Por conta disso, não tem conseguido trabalhar. “Está vendo esta faixa verde no meu pulso? Bem, isso quer dizer que eu não fui classificado como um paciente emergencial, ou seja, cheguei as oito da manhã e já são quatro e meia da tarde e nada. Estou sem café da manhã, sem almoço e ainda corro o risco de nem ser atendido hoje. Policlínica só funciona na propaganda.”
Para Elias da Cruz Nazário, de 39 anos, o descaso com os pacientes é a rotina. “Preciso de um Raio-x para resolve o meu problema, mas volto para casa com uma receita na mão. Pagamos o IPTU para não sermos atendidos,”
Para o presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, Ricardo Saad, a situação da saúde no município ainda está crítica, porém a Policlínica do Planalto é o pior caso. “Está um caos total. Funcionários reclamam da comida, pacientes da demora dos atendimentos e médicos dos baixos salários.”
Saad afirmou que a comissão ainda vai visitar outros pontos, porém este é o pior lugar até o momento. “Ela sofre com problemas estruturais. São diversas infiltrações, paredes despedaçadas e com mofos. Falta d’água. Há ainda um baixo número de médicos, por conta da remuneração que não é boa.“
Segundo a presidente do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed), Elza Queiroz, o baixo efetivo na rede pública pode ser explicado por uma série de fatores que a categoria está em negociando com a prefeitura. “Falta segurança, falta material e falta um bom salário. Enquanto um médico da policlínica atende até 40 consultas por dia e recebe 1,6 mil reais por mês, na rede particular ele receberia 100 reais por consulta.”
PREFEITURA – Segundo a assessoria, o prefeito Mauro Mendes está ciente de todos os problemas citados e alguns deles já estão sendo contemplados no Plano Emergencial da Saúde. Segundo a prefeitura a Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá já cumpriu 60% das 18 ações previstas, o restante será executado nos próximos 50 dias. Foram contratados 38 novos médicos e mais três contratos estão em fase final.
A assessoria afirmou que as filas acontecem por conta da triagem, pois as policlínicas são apenas para atendimentos graves ou emergenciais e as outras formas de atendimento deveriam ser encaminhadas paras os Postos de Saúde
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/27917/visualizar/
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