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Sexta - 06 de Dezembro de 2013 às 08:28

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Os partidos que fazem parte da base do governo estadual ainda têm rumo indefinido para a eleição de 2014. O problema se intensificou depois que o juiz federal Julier Sebastião da Silva, apontado como pré-candidato pelo PT ou PMDB, viu seu nome envolvido em uma operação da Polícia Federal que investigava crimes contra a administração pública. 

No PMDB, a filiação do magistrado já é descartada. O PT deve discutir o assunto no próximo domingo (8). Apesar disso, já tem o ex-vereador por Cuiabá Lúdio Cabral como segunda via. 

Segundo o deputado federal Ságuas Moraes (PT), o encontro estadual da legenda que ocorre no próximo domingo deve se tornar uma espécie de reunião ampliada. O principal assunto deve ser a indefinição sobre o nome de Julier. 

Membros do partido acreditam que esta situação tem prejudicado a base governista. “Enquanto isso acontece, o senador Pedro Taques (PDT) já faz alianças e percorre o Estado”, diz Ságuas. 

O petista lembra ainda que a indefinição não é exclusividade do juiz. Embora o senador Blairo Maggi (PR) já tenha dito reiteradas vezes que não disputará o governo, Ságuas aponta que ele também é lembrado para assumir uma candidatura. “Foi convidado, inclusive, pelo presidente Lula (PT)”, lembra. 

O deputado estadual Ademir Brunetto (PT), por sua vez, afirma que o partido deve mesmo ter uma candidatura própria. Ele que, em meados do ano afirmava ser contra o lançamento de Julier, agora pondera que o magistrado precisa ser ouvido. Em caso de uma resposta negativa, contudo, defende a candidatura de Lúdio. 

“Não concordo com a candidatura do deputado federal Carlos Bezerra (PMDB)”, pontua o parlamentar. A referência ocorre porque o nome do peemedebista tem sido defendido por alguns membros da legenda, como o secretário estadual de Administração, Francisco Faiad, que deve tentar uma das 24 vagas da Assembleia Legislativa. 

Até mesmo Lúdio teria chegado a considerar apoio ao cacique do PMDB. Ele pondera, no entanto, que o mais importante agora é colocar os nomes em discussão. “Considero que todas as candidaturas são válidas. Depois vamos buscar o melhor formato para essa chapa”. 

O ex-vereador lembra ainda que, de fato, se colocou à disposição do partido para ser candidato ao governo. No entanto, reconhece que, por enquanto, a prioridade ainda é filiar Julier. 

“A oposição já tem candidato e campanha. Para mim, os partidos governistas ainda estão atrasados. Mas não é por conta do Julier - ele é uma opção - e sim por falta de diálogo entre as legendas”. (TA) 





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