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Cidades/Geral
Sábado - 09 de Fevereiro de 2013 às 07:23

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Dez dias após o início da ação que levou o Ministério do Trabalho a embargar os canteiros de cinco obras de mobilidade urbana para a Copa de 2014, apenas a trincheira do Santa Rosa manteve-se paralisada.

Segundo Amarildo Borges, chefe da fiscalização da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE-MT), até ontem não havia sido concluído o isolamento da escavação no local.

"A falta deste isolamento coloca trabalhadores e terceiros em risco de acidentes graves naquelas escavações. Nas outras obras, a situação já foi corrigida", disse ao DIÁRIO.

A fiscalização, a cargo de auditores do Grupo Móvel Nacional de Infraestrutura, embargou também as obras das trincheiras do Santa Isabel, Mário Andreazza e Jurumirim, além da duplicação da estrada da Guarita.

Ao todo, foram vistoriadas 25 empresas contratadas pela Secopa, inclusive nas obras do VLT. Ao todo, segundo Borges, foram lavrados 430 autos de infração que poderão resultar em até R$ 1,5 milhão em multas.

"Encontramos uma situação muito crítica, quase no limite do trabalho degradante. Além das condições inadequadas de seguranças, havia também jornadas excessivas", disse.

Nesta semana, o secretário Maurício Guimarães (Secopa) disse que, entre as propostas para acelerar o andamento das obras, estava a possibilidade de um acordo com o Ministério do Trabalho para ampliação da jornada máxima diária.

O chefe da fiscalização, porém, qualificou a proposta como "inconstitucional". "Neste ponto, somos incisivos: não haverá qualquer acordo que aumente a jornada."

A Secopa disse que ainda irá analisar o relatório final da fiscalização e que a trincheira do Santa Rosa será novamente vistoriada ainda hoje.




Fonte: Do DC

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