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Cidades/Geral
Sexta - 08 de Fevereiro de 2013 às 17:03

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Rádio Pioneira

A possibilidade de paralisação nos serviços de Saúde Pública em Tangará da Serra está descartada. As reivindicações da categoria foram discutidas em reunião na manhã desta 6ª-feira (08), oportunidade em que sindicato e prefeitura fecharam acordo em torno do pagamento dos plantões realizados pela equipe.
 

Durante o encontro, foram discutidas também questões que envolvem horas extras e as dificuldades que hoje são enfrentadas pelos servidores na Unidade Mista de Saúde. “Mas a pauta principal era a possibilidade de paralisação e manifesto dos servidores da saúde pública”, confirmou o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais José Antônio Garcia Neto. “Na verdade as medidas que fomos cobrar incluem o pagamento de plantões de quem trabalhou no natal e ano novo, cujo pagamento o Executivo havia suspendido. Isto causou revolta entre os servidores”, disse ele.
 

A possibilidade de paralisação chegou a ser anunciada por alguns, mas está agora completamente descartada segundo o presidente do sindicato. “Nesta reunião de hoje, acredito que nos mostraram boa vontade e o importante é que não vai haver paralisação. Chegamos a um acordo e no período de carnaval, felizmente, a Unidade Mista vai trabalhar da melhor maneira possível.


O Sindicato não quer parar, não quer fazer greve. O sindicato pressiona para que haja um comum acordo”, disse Neto.


O acordo estabelece que os plantões já realizados no Natal e no Ano Novo serão pagos e que os próximos que forem necessários, como no Carnaval também serão remunerados, seja em dinheiro ou compensados com folga caso haja o aceite do servidor.


OUTRAS PAUTAS – Durante o encontro foram discutidos diversos assuntos relacionados à saúde pública, principalmente em relação ao pagamento de horas extra.


"Foi discutido porque muitas vezes na gestão passada foram pagas horas extras para o servidor. Só para o Munícipe entender o lado do servidor e do sindicato. A lei assegura que o servidor que trabalha 12 horas, tem duas horas para descanso. Antes, pagavam-se 30 horas extras, por exemplo, para que o servidor não tivesse estas duas horas de descanso. Isto é mais barato para o município que não precisa contratar outro servidor. Eles dizem que não vão pagar estas 30 horas”, afirmou o presidente do Sindicato.
 

Segundo ele, no entanto, faltam profissionais no setor, o que acaba gerando as horas extras. “Falta médico, falta enfermeiro, falta técnico de enfermagem. Quando falta alguém, outro servidor tem que cobrir. Então tem que haver um comum acordo que por falta de servidor tem que pagar hora extra e plantões. Mas só é feito por necessidade. Ninguém vai lá por livre e espontânea vontade”, declarou.
 

Ele lembrou ainda em entrevista à Rádio Pioneira, as dificuldades porque passa a Unidade Mista de Saúde. “Não culpamos o atual prefeito nem o anterior que já pegaram a situação sem estrutura. Mas temos que primeiro valorizar o servidor, que ele é o pára-choque de frente da gestão. Ele sendo valorizado pode ter certeza que ele vai vestir a camisa da gestão. Vai receber os munícipes da melhor forma possível, mas tem que primeiro, dar uma injeção de auto-estima. Hoje sabemos da estrutura caótica da Unidade Mista, e hoje temos que valorizar os servidores”, disse José Neto.






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