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Cidades/Geral
Quinta - 31 de Janeiro de 2013 às 08:13
Por: FRANCIS AMORIM

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A cidade de Nova Nazaré, a 270 quilômetros de Cuiabá, corre o risco de ficar ilhada por causa das fortes chuvas que castigam o município desde o início da semana. O tráfego de caminhões já está parcialmente interditado nas rodovias da região.

Ontem, a Prefeitura Municipal de Nova Nazaré emitiu nota alertando os motoristas sobre os perigos para quem trafega pelas rodovias estaduais MT-326 e 240. Além de pontes cobertas pela água dos rios, há atoleiros que impedem o tráfego de veículos, principalmente de cargas, em diversos pontos.

De acordo com a prefeitura, os mais críticos são as pontes sobre os rios Anjico, Borecaia e Água Suja, mas mesmo naquelas que não estão interditadas pela água, o trânsito não é seguro porque as cabeceiras estão comprometidas. No alerta, a prefeitura diz que o tráfego de caminhões é desaconselhável nas duas rodovias.

Empresários que exploram o transporte de calcário estão revoltados com a situação. "Nova Nazaré se transformou em uma ilha gigante”, disse o empresário de Edevani Ronsoni, que está com suas carretas carregadas de calcário desde o começo da semana aguardando a água baixar para atravessar o rio Água Suja.

“Voltar não tem jeito, não temos saída; pela MT-240 rumo à Água Boa a rodovia não suportaria o fluxo de carretas pesadas por causa dos atoleiros”, avaliou o empresário.

Já o empresário Beto Rezende, da Rota Transportes, fez um levantamento das estradas e ficou abismado com o que viu. “É água para todos os lados”, reclamou, observando que está com a frota parada nessa esperando as chuvas cessarem.

Em Cuiabá, o agente da Defesa Civil Estadual, Benedito Araújo Gomes, informou que o órgão sabe o que está acontecendo no município de Nova Nazaré, pois mantém monitoramento do volume de chuvas. Entretanto, observa, a prefeitura não oficializou nenhum pedido de ajuda.

Benedito explicou que para que a Defesa Civil Estadual aja no município é necessário que a prefeitura decrete situação de emergência para que os técnicos vistoriem o local e adote as medidas legais e disponibilizem o auxílio necessário. (colaborou Alecy Alves)





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