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Sexta - 10 de Janeiro de 2014 às 16:33
Por: Ronaldo Pacheco

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Remanescente da aliança ‘Mato Grosso Muito Mais’ de 2010, o PPS indicou a ex-secretária de Estado de Educação, Ana Carla Muniz, primeira-dama de Rondonópolis, para ser vice na chapa encabeçada pelo senador José Pedro Taques (PDT) por considerar a iniciativa “um pleito legítimo, democrático e que pode contribuir com grupo”. A tese é sustentada pelo presidente do PPS, prefeito Percival Muniz, marido de Ana Carla, ao afirmar “colocou à disposição” o nome da primeira-dama por considerá-la em condições de somar positivamente à candidatura de Taques.
 


 
Questionado sobre o tema, ontem, após a posse do novo secretário de Saúde de Cuiabá, médico Werley Peres, o senado Pedro Taques elogiou Percival Muniz, mas não quis tratar do tema ‘vice’. Ele cobrou que seja discutido “qual Mato Grosso nós queremos”, com propostas a serem inseridas na discussão ampliada da campanha eleitoral.


 
Percival Muniz não demonstra satisfação com a forma como o nome de sua esposa foi recebido, após ser indicada pelo PPS para ocupar a vaga de vice-governadora na chapa. Ele deixou claro que não ficou satisfeito com o fato de o presidente do PSB, prefeito Mauro Mendes, de Cuiabá, ter indicado o ex-prefeito Adilton Sachetti (PSB), de Rondonópolis, para o cargo de vice-governador.


 
“É uma sugestão democrática. Por nossa história, densidade eleitoral e força política, creio que o nome da primeira-dama Ana Carla contempla com altíssima qualidade a futura chapa majoritária”, emendou Muniz, para a reportagem do Olhar Direto, pondo lenha na fogueira na estratégia existente dentro do arco pró Taques. Percival e Mendes são os coordenadores das conversações para formação da aliança em que Pedro Taques deve ser lançado candidato a governador. 


 
Percival considerfa normal que o candidato a governador seja de Cuiabá e o vice de Rondonópolis, principal colégio eleitoral do Sul de Mato Grosso. Em 2002, quando ele foi coordenador da primeira campanha do ex-governador e atual senador Blairo Maggi (PR), que era de Rondonópolis, teve como  vice a primeira-dama Iraci Moreira França, esposa do então prefeito Roberto França, de Cuiabá.


 
Muniz e Sachetti não têm boas relações políticas há tempos. Todavia, o agravante está no fato de que Sachetti era filiado ao PDT e ingressou no , segundo o próprio presidente do PDT, deputado Zeca Vianna, ingressou no PSB para galgar o vaga de vice, evitando a composição de uma chapa pura – dois candidatos do mesmo partido.


 
Percival Muniz lembra que o PPS não foi convidado para as últimas reuniões, como a ocorrida com o PR, tampouco foi informado sobre tais decisões. Taques evita polemizar o assunto, mas está explícito o risco de um racha interno. 



Risco total


 
Outro grupo insatisfeito com taques é DEM, que geralmente leva consigo o PSDB. Além de não ter um palanque exclusivo para o presidenciável tucano Aécio Neves (MG), o DEM não vê com bons olhos as conversações de PDT e PSB com o PR, já que uma eventual coligação jogaria por terra a busca da reeleição do senador Jayme Campos (DEM). Isso porque se o PDT coligar com o PR o candidato ao Senado deve ser o deputado federal Wellington Fagundes, presidente da Executiva Estadual do Partido da República.


 
“Do jeito que as coisas vão, talvez, tenhamos que repensar algumas questões cruciais, como em qual palanque estaremos”, desconversou o deputado federal Julio Campos, presidente do DEM. “Existe certas desavenças, um desconforto na aliança. O Mauro [Mendes] indicou Sachetti, Percival apresentou a sua a esposa para ser vice. O PPS poderá sair da aliança, pois reclama que não tem espaço. Nós do DEM também não estamos tão contentes”, admitiu Júlio Campos. 


 
“Vejo que ele [Pedro Taques] tem mantido conversas com o PR, que tem o Fagundes como candidato ao Senado, sendo que isso contraria o principal projeto do Democratas, pois estamos buscando a reeleição de Jayme”, emendou Júlio Campos.





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