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Repórter News - reporternews.com.br
Policia MT
Sexta - 18 de Janeiro de 2013 às 08:48

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Os dois vigias que trocaram tiros na tarde desta quarta-feira no estacionamento do Modelo do Coxipó não serão indiciados por homicídios e tentativa. No confronto, morreu o jovem Wagner Tavares Molino, de 22 anos, e o cúmplice dele, Odanil Gonçalo Nogueira da Costa , de 31, ficou ferido. No entendimento do delegado plantonista do Plantão Metropolitano da Capital, houve uma tentativa de latrocínio (roubo seguido de morte) e Odail foi autuado em flagrante pelo crime. Os dois vigias, um de 30 anos e outro de 28 anos – foram ouvidos e liberados.

Aos policiais, os dois vigias relataram que acompanharam o motorista da empresa da Van que iria fazer o depósito. Assim que o veículo estacionou, aguardaram a abertura do cofre que tem horário programado. Ao pegar o malote, o motorista foi rendido. Os bandidos exigiram o dinheiro e ameaçaram atirar caso demorasse com o malote, pois estavam com pressa.

“Eles (os suspeitos) nos viram e começaram a atirar. Então, nos defendemos. Estavam em três. Vimos primeiro dois e um terceiro atrás dando apoio”, relatou um dos seguranças que trabalha numa empresa particular e tem autorização para portar armas.

O tiroteio deixou pessoas no fogo cruzado entre os vigias e os assaltantes. A arma apreendida com Wagner estava com cinco tiros deflagrados e um dos vigias havia atirado 10 vezes – teve tempo de recarregar o revólver.

“Somados aos tiros dos outros dois cúmplices, cujas armas não foram encontradas, já se tem ideia de quantos tiros foram disparados no local”, relatou um policial.

Uma bala perdida atingiu de raspão o jovem Breno Duarte Nunes, que estava no estacionamento. Dois carros, cujos proprietários estavam fazendo compras nas proximidades, foram perfurados com os tiros.

Após os tiros, Odail tentou fugir, mas foi preso nas proximidades. O terceiro assaltante, no entanto, conseguiu escapar.

Os vigias, por sua vez, entregaram as armas para policiais militares que faziam rondas pelas proximidades.

Para policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), os bandidos já tinham informações a respeito do horário do depósito e principalmente o horário programado para o cofre abrir.

Após a conclusão do flagrante, o delegado plantonista enviou as armas do vigia para a DHPP onde o delegado Antônio Carlos Garcia solicitou o exame de balística, para saber de qual arma saíram os tiros que atingiram Wagner. (AR)




Fonte: DO DC

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