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Cidades/Geral
Quinta - 17 de Janeiro de 2013 às 10:24

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O superintendente da Associação de Criadores de Animais(Acrimat-MT), Luciano Vacari, admite a ocorrência de trabalho análogo à escravidão no setor da pecuária no estado. A presença de trabalhadores em “alojamento” de lona, sem banheiro, cama e água potável, por exemplo, conforme registram as operações do Grupo de Combate ao Trabalho Escravo, evidencia um tratamento degradante, portanto, crime, reconhece.

Porém, o entendimento dele é que há um exagero na aplicação das normas, ao aplicar as mesmas exigências do trabalho urbano ao setor rural. E reclama: “a autuação por qualquer irregularidade trabalhista está sendo caracterizada como crime por trabalho escravo”.

Existem problemas sim, diz, mas por falta de informação do produtor. A principal luta do setor, informa, é pela reformulação da NR-31(Normativa Regulamentadora) que prevê as exigências de saúde e segurança no ambiente de trabalho.

A jornada de trabalho de oito horas diárias, por exemplo, diz, é praticamente impossível de ser aplicada. Na fazenda, observa, se levanta madrugada para tirar o leite, assim como outras atividades da lida com os animais.

A Acrimat, informa, produziu cartilha, ministras palestras, promove debates e faz visitas aos produtores informando sobre o respeito às normas trabalhista.

Já a Aprosoja, que representa os produtores de soja, criou o programa Soja Plus, que, entre outras atividades, aponta os requisitos para um desempenho economicamente viável e socialmente justo. (AA)




Fonte: DO DC

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