Poluição sonora e descarte do lixo irregular são resultados de má gestão pública

Poluição sonora deverá ser combatida nos próximos anos em Várzea-Grande. Além da inibição dos sons que ultrapassam os decibéis permitidos por lei, o saneamento básico e a coleta de lixo também deverão ser repensados. As informações são do vereador Pery Taborelli, concedida durante entrevista ao site Olhar Direto, nessa sexta-feira (11). Para ele, os problemas que acometem o município é resultado uma gestão pública irregular.

Segundo Taborelli, a perturbação à paz pública deverá ser combatida na próxima legislatura da Câmara dos Vereadores de Várzea-Grande, com fiscalização mais dura.

Questionado sobre a falta de equipamentos para aferição dos sons que ultrapasse o volume limite de 90 decibéis, o vereador declarou que reclamação da população deverá ser atendida mesmo sem o instrumento. “O policial deverá ir até o local para constatar ou não o volume alto, caso seja confirmado, será lavrado o auto de infração”, explicou.

A falta de dinheiro em caixa declarada pelo atual prefeito, Walace Guimarães, levantou dúvidas quanto ao cumprimento das promessas feitas durante a campanha eleitoral de 2012. Entretanto, o legislador alegou que pelo fato de o gestor ser munícipe de Várzea-Grande e por ter em seu currículo diversas atuações públicas, está apto para gerir o município. “Ele vem acompanho tudo o que está acontecendo na cidade, ele não pode alegar desconhecimento, e a Câmara está à disposição do prefeito”.

Com relação ao saneamento básico e a destinação dos resíduos sólidos da cidade, Taborelli se comprometeu em mudar a realidade do município. Segundo ele a cidade está suja, o descarte do lixo é feito de maneira irregular e as empresas não conseguem atender a demanda da cidade.

“Se não cuidarmos do meio ambiente vamos voltar ao século XIV, com advento da peste bubônica, com esgoto a céu aberto, lixo na cidade ratos doenças”, declarou o vereador.