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Cidades/Geral
Sábado - 12 de Janeiro de 2013 às 03:57
Por: Welington Sabino

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Laudo emitido pelo Hospital Jardim Cuiabá oficializou na tarde de sexta-feira (11) a morte cerebral do garotinho J.P.P.S. 3, que estava internado vítima de tortura e abusos sexuais, que segundo a Polícia Civil, foram praticados pelos pais Fernando Bruno Pereira, 21, e Luziane da Silva Rodrigues, 27, moradores de Tangará da Serra (239 Km a médio-norte de Cuiabá), cidade onde o menino recebeu os primeiros atendimentos até ser transferido para Cuiabá no dia 1º de janeiro.

Não bastasse a brutalidade dos crimes cometidos, segundo a Polícia, justamente por quem deveria dar amor e proteger a criança, outro fato triste no caso que tem revoltado a população de Tangará da Serra é que a morte cerebral do garoto foi confirmada exatamente no dia em que ele completaria 3 anos de idade, ou seja, nesta sexta-feira (11). De acordo com o conselheiro tutelar de Cuiabá, Devair Rodrigues, que acompanha o caso desde que foi acionado pelos médicos do Pronto-Socorro da Capital, os órgãos da criança não serão doados.

A criança foi resgatada por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) na noite de domingo (30) de dezembro, quando deixou a casa da família no Jardim Califórnia entubada. Segundo os pais, o menino havia sofrido uma convulsão depois de uma queda no banheiro. O conselho tutelar de Tangará da Serra foi acionado pela médica que assumiu o plantão da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital infantil.

No dia 1º de janeiro o menino foi transferido para o Pronto-Socorro de Cuiabá e no dia 7 encaminhado para o Hospital Jardim Cuiabá, onde 4 dias depois foi constatada a morte cerebral. A Justiça já havia determinado a perda do pátrio poder dos pais sobre a criança. Dessa forma, um tio do garoto saiu de Tangará e veio para Cuiabá onde acompanhava o menino e já cogitava entrar na Justiça pedindo a guarda, caso a criança sobrevivesse.

Agora, caberá ao Judiciário, responsável pela custódia, decidir pelo desligamento dos equipamentos que mantinham a criança viva. O garoto apresentava traumatismo craniano e diversos hematomas pelo corpo, além de dente quebrado e sinais de laceração no ânus. Os pais que são acusados pelos crimes estão presos acusados de tortura qualificada e estupro de vulnerável.





Fonte: DO GD

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