O terreno cedido pela Prefeitura de Porto Velho ao Sindicato das Autoescolas no final do ano de 2011, localizado no Bairro Flodoaldo Pontes Pinto, continua sem estrutura para sediar as aulas de baliza. O presidente do Sindicato dos Instrutores do Centro de Formação de Condutores (Sintrader), Marco Fernandes, diz que professores e alunos são os mais prejudicados com a situação.
Com cerca de 11 mil metros quadrados o terreno doado é de responsabilidade do Sindicato das Autoescolas, de acordo com Marco Fernandes. "O sindicato alega não ter dinheiro para as obras de melhoria no local, mas isso não está certo", ressalta o presidente do Sintrader.
Em junho de 2012, Solange Barros Ribeiro, presidente do Sindicato das Autoescolas, disse ao G1, que o projeto estava em fase de aprovação pelo governo municipal. Seriam investidos mais de R$ 2 milhões na construção do novo espaço que ficaria pronto em até 30 dias, segundo a presidente.
Nesta quinta-feira (10), Solange afirmou que o terreno está em um local que precisa de drenagem e diversas reformas, mas que custam caro e que o sindicato está fazendo o possível para acelerar as obras.
No período de chuva não há a possibilidade de ter aulas no terreno pois não há banheiros, lugares cobertos ou calçamento, afirma Cristiana Nogueira, instrutora de autoescola. "É preciso ter uma rua asfaltada, com meio-fio para ensinar baliza aos alunos, mas do jeito que o terreno está fica difícil", completa Cristiana.
Autoescolas utilizam a entrada do Parque Circuito para aulas de baliza (Foto: Larissa Matarésio/G1)
Por enquanto as aulas de baliza continuam sendo realizadas nas ruas de Porto Velho. A entrada do Parque Circuito, na Zona Norte, é um dos pontos utilizados pelos instrutores. "Aqui é possível simular o fluxo de rua para os alunos", disse um intrutor que não quis se identificar.
O município possui 40 autoescolas, destas apenas cinco possuem locais próprios para as aulas, segundo o Sintrader. A multa da Secretaria Municipal de Trânsito (Semtran) para autoescolas que forem flagradas realizando aulas em locais inadequados varia entre R$ 50 e R$ 300.
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