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Quarta - 02 de Janeiro de 2013 às 16:44
Por: Pollyana Araújo

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A babá do menino de dois anos, que está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Pronto-Socorro de Cuiabá após sofrer agressão física supostamente pelos pais, disse, em depoimento, que constantemente a criança aparecia com lesões e marcas pelo corpo. A Polícia Civil informou que a testemunha contou que a vítima disse que a mãe a agredia. A vítima morava em Tangará da Serra, a 242 quilômetros de Cuiabá, onde ocorreu o crime. 

O delegado Daniel Rosan Vembramel disse, por meio de assessoria, que os pais do menino foram autuados em flagrante por tortura qualificada e estupro de vulnerável, já que um laudo médico apontou que a criança havia sofrido abuso sexual. A mãe do menino tem 27 anos e o pai, 21, segundo a polícia.

No relatório médico consta ainda que a criança teve os dentes quebrados e estava com hematomas pelo corpo, inclusive no rosto. Conforme a polícia, os atos de violência vinham ocorrendo há aproximadamente um ano. Os pais do menino trabalhavam em um frigorífico da cidade.

À polícia, os pais alegaram que criança teve convulsões e bateu a cabeça no chão, o que teria provocado traumatismo craniano, constatado pelos médicos.

Conforme o conselheiro tutelar, Devair Rodrigues, o menino tem sinais de espancamento pelo corpo. "O Conselho Tutelar vai encaminhar o caso para a Justiça e informar que a criança chegou ao hospital sem acompanhante", afirmou.

A criança deu entrada em um hospital de Tangará da Serra no último dia 30 depois de ter uma convulsão e ficar desacordada. Ele foi internado na UTI da unidade de saúde e após o estado de saúde se agravar foi transferido para o Pronto-Socorro da capital, de acordo com o Conselho.

Os médicos de Tangará da Serra relataram que no momento do incidente os pais da criança chamaram a polícia, que acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para socorrer o filho. Eles foram detidos depois de ter sido constatado maus tratos. Ninguém da família acompanhou a criança durante atendimento no hospital.





Fonte: Do G1 MT

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