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Agronegócios
Domingo - 30 de Dezembro de 2012 às 23:05

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 O ataque de lagartas neste período chuvoso deixa os pecuaristas de Mato Grosso em alerta. Alguns produtores do estado já estimam prejuízos com a praga que causa redução no volume da pastagem. Mas os estragos podem ser menores se o combate for feito no início da infestação, explica o engenheiro agrônomo Carlos Eduardo Schneider. “Os prejuízos na qualidade do pasto são visíveis”, afirma.

O pecuarista Marcos Alves de Oliveira estima que precisará desembolsar alimentar o rebanho. Segundo ele, a compra com ração ou silagem nesta época seria desnecessária, no entanto, a falta de pastagem implicará em gastos extras. Ele destaca que em sua propriedade, dos 900 hectares de pastagem 25 hectares ficaram danificados.

Para combater a lagarta, o zootecnista Ordirlei Furtado Lourenço explica que é preciso aplicar inseticidas. Porém, ressalta que a atenção do produtor no desenvolvimento do pasto é fundamental para o combate a praga.”Quanto mais cedo identificar o problema menor será o prejuízo”. As lagartas atacam nos períodos mais frescos do dia, como a noite ou no início da manhã.

Uma fêmea adulta consegue depositar cerca de dois mil ovos. No auge do desenvolvimento, quando atinge o fim da fase de larva, a lagarta chega a destruir, por se alimentar da folha, 140 centímetros quadrados em uma noite. Em Mato Grosso, duas espécies do inseto têm invadido as pastagens com mais freqüência: capinzais e militar.;





Fonte: Do G1 MT

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