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Policia MT
Sexta - 29 de Novembro de 2013 às 07:45

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O jovem Wiliam Aparecido Souza, de 21 anos, foi preso quando tentava viajar de Cuiabá para Maringá (PR) com 200 tablets com logomarca do MEC distribuídos em duas malas. Esses computadores portáteis fazem parte de um lote 2.500 aparelhos roubados da Secretaria Municipal Educação de Cuiabá em abril deste ano. A apreensão ocorreu anteontem, por volta das 18 horas, na Rodoviária do Coxipó, quando o jovem embarcava no ônibus. 

Segundo os PMs, havia a informação de que o suspeito iria levar um carregamento de entorpecentes – mais precisamente cocaína – para outro Estado. Ao se aproximar do jovem, os policiais perguntaram o que ele levava nas malas e respondeu que eram tablets. 

Ao checar, os policiais descobriram que se tratava de material da Secretaria, com a logomarca do MEC, o que o transformava em um produto irregular, uma vez que se tratava de um equipamento cuja venda é proibida. Na mala, havia também 89 carregadores e 80 cabos USB que acompanham os tablets, além de um carteira de identidade falsa. 

Aos policiais, o jovem relatou que foi contratado por um homem conhecido como João que lhe pagaria R$ 1 mil para fazer o transporte. Ele deveria deixar as duas malas em Presidente Prudente (SP), onde uma pessoa as pegaria e lhe pagaria o valor contratado. 

“Ele (João) trouxe as malas num Fiat Pálio junto com a carteira de identidade e também a passagem para Maringá. Meu trabalho seria apenas embarcar”, explicou. 

No Plantão Metropolitano da Capital, Wiliam foi autuado por receptação. O delegado plantonista entendeu que ele não estava usando o documento falso. 

O assalto na Secretária de Educação ocorreu no dia 3 de abril deste ano no almoxarifado. Na ocasião, uma quadrilha fortemente armada rendeu o vigia e levou os 2.500 aparelhos que seriam entregues naqueles dias para alunos de 16 unidades educacionais da rede estadual de ensino da Capital. 

No mês seguinte, a PM de Minas Gerais recuperou 750 tabletes desse lote na cidade de Uberlândia, onde três suspeitos conseguiram escapar do cerco policial. 

As investigações apontam que o bando tinha informações dos equipamentos – avaliados em cerca de R$ 1,1 milhão, uma vez que cada tablet foi comprado por cerca de R$ 450. No dia do roubo, havia somente um vigia. 

Policiais da Delegacia de Roubos e Furtos (Derf) de Cuiabá acreditam que os bandidos devam ter tido prejuízo, uma vez que o tablet é revestido de uma capa permanente amarela e com gravação em alto relevo de se tratar de um produto do MEC, o que dificultaria a sua comercialização. 





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