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Policia MT
Quarta - 12 de Dezembro de 2012 às 10:49
Por: José Arimatéia

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Após 30 dias do término da operação policial no município de Marcelândia, localizada 700 km de Cuiabá que culminou na morte dos quatro assaltantes que roubaram a agência do Banco do Brasil na cidade, no dia 08 de outubro, uma suposta carta ameaçadora entregue em um órgão de imprensa da cidade criou alguns boatos e deixou muita gente assustada.
 
De acordo com informações não confirmadas a carta teria autoria de familiares ligados aos assaltantes mortos em confronto com policiais do BOPE, em uma área de mata aproximadamente 70 km da sede do município. Na carta dizia que a morte deles seria vingada, a suposta carta ainda trazia ameaças ao policial que disparou o tiro que acertou o braço de um dos assaltantes e que morreu na mata decorrente do ferimento, enquanto as buscas eram realizadas.
 
Além da ameaça ao policial a suposta carta também ameaçava funcionários do banco, profissionais de imprensa da cidade e sinalizava que um atentado aconteceria onde houvesse um evento ou uma grande aglomeração de pessoas, vários tiros seriam disparados.
 
As autoridades policiais desconhecem essa carta, mesmo assim o policiamento está sendo reforçado no município com policiais de forças especiais que trabalham disfarçados, a rotina na cidade não teve mudanças, na última semana foi realizado um evento em comemoração a padroeira da cidade, onde as festividades foram mantidas. Um homem que deu apoio ao bando que assaltou o banco em Marcelândia continua preso e a Polícia Civil ainda continua com a investigação do caso para tentar descobrir se há participação de mais pessoas.
 
 
No ultimo dia 07 deste mês foi noticiado em vários jornais de Mato Grosso que  pelo menos 15 bandidos, todos “funcionários” do Primeiro Comando da Capital (PCC), estariam chegado a Cuiabá para um nova “guerra. Uma casa já teria sido alugada na Baixada Cuiabana, e os “homens de ouro” do PCC, procedentes, possivelmente de São Paulo e Santa Catarina, teriam vindo para Mato Grosso  reforçar a “guerra” declarada contra a Polícia.
 
A Polícia, no entanto, acha que são boatos, mas admitiu a preocupação com as ações que podem ser transformar em terrorismo, principalmente agora, depois que cinco pessoas que seriam integrantes de uma das quadrilhas do “Novo Cangaço”, foram mortas pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope), um grupo de elite da Polícia Militar.
 
A reportagem conversou ainda na tarde da sexta-feira (07), com  o delegado Flávio Springueta, titular da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), um grupo de elite da Polícia Civil de Mato Grosso.
 
Apesar de admitir a preocupação, Flávio afirmou que tudo, no entanto, pode não passar de boatos. “Nós já tínhamos essas informações. Pode ser boato, mas boato ou não, foi por isso da nossa preocupação de redobrarmos, não apenas a segurança, mas também a atenção em todas as nossas ações”, afirmou o delegado Flávio Springueta.






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