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Terça - 06 de Novembro de 2012 às 22:46
Por: Jonas da Silva

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A Polícia Federal apreendeu cerca de R$ 185 mil na Operação Eldorado, sendo R$ 13 mil em São Paulo, R$ 38 mil em Novo Progresso (PA) e R$ 47,178 mil em Cuiabá, na empresa Parmetal, do empresário Valdemir de Melo. O valor total soma outros 11 tipos de moedas apreendidas na empresa da Capital. Em moeda nacional foram R$ 98 mil.

A PF aprendeu também 20 quilos de ouro com o empresário avaliado em R$ 2 milhões e dois quilos do mineral em Novo Progresso (PA). Valdemir é um dos que está com prisão temporária decretada entre 28 mandados em sete Estados, determinados pelo juiz Fábio Henrique Fiorenza, da 5ª Vara da Justiça Federal de Mato Grosso.

A operação com 300 policiais federais conjunta com Ibama e policiais de outras forças foi para desarticular ação de empresários e agentes públicos com extração ilegal de ouro de terras indígenas nos Estados de Rondônia, Pará e Mato Grosso. Os crimes incorridos pelos acusados são ambiental (exploração mineral em área de índios, poluição, destruição de área de preservação), contra a ordem econômica e o Sistema Financeiro Nacional e lavagem de dinheiro.

Além do valor em real, agentes e policiais apreenderam também dinheiro em 11 moedas estrangeiras, dos quais 9.720 euros (R$ 25.272,00), 5.455,00 libras esterlinas (moeda da Inglaterra) ou R$ 17.728,00, US$ 17.334 ou R$ 35.188,00; 1.265 dólares canadenses ou R$ 2.580,00; 7.400 pesos argentinos ou R$ 3.150,00 e 550 mil pesos chilenos (R$ 2.332,50). No total, a soma das seis principais quantias das divisas dos países somam R$ 86,2 mil.

Agentes e policiais federais apreenderam ainda na Parmetal 3.500,00 (três mil e quinhentos pesos mexicanos); 14.000,00 (Quatorze mil ienes); 100,00 (cem bolivianos); 410,00 (quatrocentos e dez francos suícos); e
120,00 (cento e vinte kronors suecos).

A PF confirmou ainda a prisão temporária de 17 pessoas sem nominá-las, mas quatro delas foram em Mato Grosso (o empresário Valdemir de Melo e duas em Alta Floresta - João Osmar de Melo e Sandoval Timóteo dos Santos, conhecido como Pinduca, e João Osmar de Melo). Outras sete pessoas foram presas no Estado do Pará e seis em Rondônia.

O ouro extraído era endossado com notas fiscais frias, apontou o delegado da Polícia Federal responsável pelas investigações, Wilson Rodrigues de Souza Filho. Das três empresas envolvidas, uma movimentou R$ 150 milhões desde 2010.

Defesa do empresário

O advogado do empresário, Saulo Gahyva, afirmou à reportagem do Olhar Direto que ajuizaria processo ainda nesta terça-feira com pedido de revogação da prisão de Valdemir, pois a empresa realiza todos os procedimentos legais para compra e comercialização de ouro. E tem todas as operações lícitas e com regularidade fiscal na Receita Federal.

A Polícia Federal realizou a Operação Eldorado ainda nos Estados do Amazonas (AM), Rio Grande do Sul (RS), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ).






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