Governador define primo de ministro do STF para comandar a Defensoria

   Djalma terá dois anos de mandato como defensor-público-geral, instituição que virou alvo de escândalos nas gestões Karol Rotini e André Prieto. Esta será a segunda vez que Djlama assume a defensoria-geral. Ele foi também secretário adjunto e depois titular das Ações de Desapropriação da Secretaria Extraordinária da Copa. Cabe a Djlama escolher o primeiro e segundo subdefensores-gerais. A próxima corregedora-geral será Karol Rotini, que terá autonomia para também definir os dois substiutos imediatos. Com 140 defensores, tidos como advogados dos pobres que atuam em mais de 60 comarcas, a Defensoria-Geral detém orçamento anual de R$ 60 milhões.

  Em meio às articulações, Djalma conseguiu a maior votação entre os colegas defensores. Encabeçou a lista tríplice com 84 votos. A eleição se deu em 1º de novembro. Em segundo lugar ficou Clodoaldo Aparecido Gonçalves de Queiroz, com 66 votos. André Renato Robelo Rossignolo obteve a terceira votação, com 59 e, por último, José Carlos Evangelista, que chegou a 47 votos e ficou fora da tríplice. Independente da ordem da lista, cabe ao governador escolher o nome para conduzir a Defensoria. O prazo seria de 15 dias, mas com menos de uma semana já optou pelo nome do mais votado.

   Nem sempre foi assim. O próprio Djalma foi nomeado defensor-público-geral pelo então governador Silval Barbosa, em 2008, mesmo tendo 33 votos, enquanto Karol chegou a 81. Na eleição, houve 5 abstenções. Cada defensor pôde votar em até três candidatos para o comando da instituição e em até 6 candidatos para o cargo de conselheiro superior. Foram eleitos conselheiros Tânia Regina Matos, Danielle Pereira Vilas Boas Biancardini, Erinan Goulart Ferreira, José Edir de Arruda Martins Junior, Márcio Bruno Teixeira Xavier de Lima e Márcio Frederico de Oliveira