Polícia Civil prende mentor do roubo a joalheria de shopping Capital

A Polícia Judiciária Civil prendeu o mentor do roubo a joalheria RD, no térreo do Shopping Três Américas, no dia 16 de agosto deste ano. Na manhã desta sexta-feira (26.10), policiais civis da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF), prenderam Waldir Fabriciano Duque, 29 anos, conhecido como “Tarzan”, no bairro CPA 3.

O suspeito cumpre pena em regime semiaberto pelo roubo ao Banco do Brasil de Comodoro, no ano de 2008. Ele foi abordado quando deixava o albergue na companhia de Antônio Nilson Ribeiro, o “Parazinho”, também condenado por roubo a banco.

Os policiais acompanhado Waldir até sua residência no CPA 3, onde cumpriram mandado de busca e apreensão, na casa que dispõe de vários equipamentos de segurança, como câmeras de vigilância, muros altos e cerca elétrica. Lá os policiais encontraram 35 munições ponto 40 e algumas peças de ouro, que podem pertencer a lote de joias roubadas da joalheria.

Conforme as investigações da delegada Elaine Fernandes, o preso teria arquitetado o roubo executado por Hugo Renato Duque Paes, 20, preso no dia 11 de agosto passado, no bairro João Bosco Pinheiro, com 12 munições de fuzil 762 e um óculo de marca comercializada na joalheria, reconhecido pela vítima.
 
Hugo Renato é sobrinho de Waldir Fabriciano Duque, que já foi preso por crimes de roubo e atualmente cumpre pena no regime semiaberto. Ele foi condenado a 8 anos pelo assalto ao banco de Comodoro.  A família de criminosos atuam em assaltos na modalidade “saidinha de banco”, caixas eletrônicos e roubo a bancos.
 
“É uma quadrilha pesada. Há informações de que estão fornecendo armas para as quadrilhas de roubo a banco”, disse a delegada.
 
O suspeito Waldir alegou que as joias encontradas são de sua esposa que trouxe da Europa. Já as munições disse que são para comercializar. Sua mulher, Sandra Elizabete de Almeida Machado, 42, também foi autuada por posse ilegal de munições.
 
Na casa a Polícia Civil apreendeu 35 munições ponto 40, seis pares de brinco, quatro anéis, uma pulseira, três correntes com pingentes, três relógios, 3 óculos de sol, 8 aparelhos de celular e R$ 807, em dinheiro, um notebook e um Fiat Strada preto.
 
Conforme a delegada Elaine, no dia do assalto à joalheira Waldir não dormiu no albergue, onde também computa muitas faltas. O suspeito vai responder por posse ilegal de munições e comércio ilegal de munições e ainda terá pedido de prisão pelo roubo a joalheria.
 
O assalto ocorreu na noite do dia 16 de agosto, quando duas pessoas se passando por clientes entraram na joalheria e anunciaram o roubo. O preso Hugo Renato  armado com um revólver calibre 38 rendeu os dois funcionários que ficaram amarrados nos fundos da loja enquanto a dupla carregava mais de R$ 400 mil em produtos e peças de ouro. Toda ação durou menos de 10 minutos.
 
Depois encherem sacolas com joias e outros produtos da loja, os bandidos fugiram a pé até a porta de saída do shopping, como mostram as câmaras de segurança do shopping.
 
A operação teve o apoio da Gerência de Operações Especiais (GOE) e da Companhia Integrada de Operações Aérea (CIOPaer).