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Repórter News - reporternews.com.br
Policia MT
Sábado - 23 de Novembro de 2013 às 18:32

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O entregador Jean Felipe Siqueira Souza, de 19 anos, foi condenado a 13 anos e seis meses de prisão pelo assassinato do vendedor de espetinhos Sidnei da Silva, então com 27 anos, no dia 14 de novembro do ano passado no bairro Altos da Glória em Cuiabá.


 
O julgamento ocorreu anteontem à tarde pelo Tribunal do Júri da Comarca de Cuiabá, presidido pela juíza Mônica Catarina Perri de Siqueira.


 
Durante o julgamento, o réu se reservou no direito de ficar calado, mas durante a instrução criminal, confessou o crime com “riqueza de detalhes”, segundo o Ministério Público Estadual. Além disso testemunhas o reconheceram. No momento do assassinato um cunhado da vítima presenciou a execução.


 
Sidnei foi morto com um tiro na nuca enquanto atendia os clientes em sua barraca de espetinhos. O motivo é que o entregador de água suspeitou que a vítima estaria mexendo com a esposa dele. Então, resolveu se vingar.


 
Ele aproveitou-se que o vendedor ficava sentado no ponto para vender os espetinhos. Ele chegou na garupa de uma moto e, inicialmente, chegou para conversar, mas como estava armado, acabou atirando na nuca. Ele fugiu, mas duas semanas depois foi preso por porte ilegal de arma – passou a andar com um revólver temendo represálias por parte de parentes da vítima.


 
Jean foi condenado por homicídio duplamente qualificado – recurso que dificultou a defesa por parte da vítima e motivo fútil. “A vítima estava de costas quando foi morta e o motivo era uma suspeita”, observou o promotor criminal João Augusto Gadelha.


 
Para o promotor, se existe impunidade, a população menospreza a lei. “Foram duas famílias destruídas – tanto da vítima como o autor do crime. Todos jovens, na idade em que poderiam produzir tanto para eles como para a sociedade”, completou.


 
Na ocasião, Jean tinha um filho de seis meses. Recém-completado 18 anos, ele trabalhava numa distribuidora de água e gás e a esposa também, para aumentar a renda familiar.


 
O vendedor de espetinhos tinha uma filha de dois anos. Trabalhava nos fins de tarde e início de noite como autônomo vendendo espetinhos. Ele tinha um cunhado que ajudava no preparo das carnes e na mandioca – na época, o jovem tinha uma ótima freguesia.


 
Com a nova lei, o entregador de água deverá cumprir dois terços da pena – poderá ficar mais quatro anos encarcerado, pois deverá cumprir pouco mais de cinco anos.





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