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Politica MT
Segunda - 06 de Janeiro de 2014 às 14:25
Por: PABLO RODRIGO

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Se a presidente Dilma Rousseff (PT) e o ex-presidente Lula (PT) não conseguirem convencer o senador Blairo Maggi (PR) para que ele dispute o governo de Mato Grosso durante a reunião prevista para o final deste mês, Maggi deverá indicar o seu suplente no Senado Federal, José Aparecido dos Santos, o Cidinho (PR) como candidato ao Palácio Paiaguás que construirá o palanque de reeleição de Dilma no estado. Cidinho já iniciou nos bastidores as primeiras articulações com o PP e PTB.


 
As informações de bastidores é que Maggi deverá assumir o Palácio Paiaguás para atrair uma boa parte do agronegócio para a campanha da presidente Dilma, enquanto Cidinho tentaria reeditar a aliança de 2010, com o PT-PMDB-PR e PSD, além de aglutinar o PP, PTB e Pros dentro do bloco que poderá encabeçar.


 
Maggi já teria sondado o seu primo e mega-agricultor Eraí Maggi (PP) e o ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e fiel amigo Luiz Antonio Pagot (PTB) sobre o lançamento de Cidinho ao governo.


 
Agora só falta saber se o senador mato-grossense irá conseguir convencer Dilma e Lula de que não tem que ser o candidato do grupo e emplacar seu suplente como a alternativa, já que os dois últimos nomes apresentado por Maggi, Maurição (PR) e Eraí (PP) à cúpula nacional do PT e PMDB não foram aceitas por eles.


 
Cidinho recentemente esteve reunido com o senador Jayme Campos (DEM) onde conversaram sobre uma possível aliança entre o PR e o DEM neste ano, o que foi recebido com bons olhos por Jayme. Uma das propostas seria a possibilidade de Eraí (PP) ser suplente de Jayme, desde que o democrata aceite implantar um rodízio semestral com o progressista.


 
O presidente do DEM, Júlio Campos (DEM), confirmou a sondagem e disse que analisará toda conjuntura antes de tomar qualquer decisão.


 
“Realmente houve esse encontro entre o Cidinho e o Jayme. Ele nos colocou que estão pensando em lançá-lo como o candidato do grupo para o governo e perguntou se era possível retomar a aliança que temos com o grupo do Maggi desde 2002, já que ajudamos eleger o Blairo Maggi para governo em 2002 e 2006. Apenas em 2010 que estivemos em palanque opostos. Então isso não seria nenhum problema para o DEM”, justificou o deputado federal.





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