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Politica MT
Quarta - 10 de Outubro de 2012 às 21:36
Por: Nayara Araújo

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Riva e Percival divergiram sobre a eficácia do mesmo, mas concordaram sobre a necessidade do enxugamento da máquina.
Riva e Percival divergiram sobre a eficácia do mesmo, mas concordaram sobre a necessidade do enxugamento da máquina.
A sessão da Assembleia Legislativa desta quarta (10) foi pautada por discussões acerca do projeto de lei complementar que prevê um novo modelo para atender o plano MT Saúde. O deputado Emanuel Pinheiro (PR) propôs que os parlamentares se reunissem no Colégio de Líderes, para questionar a situação. “O MT Saúde está morrendo”, argumentou.

 

Já o deputado e prefeito eleito de Rondonópolis, no último dia 7, Percival Muniz (PPS), disparou que o governador Silval Barbosa (PMDB) há tempos vêm empurrando o problema “com a barriga”. De maneira polêmica, Percival comparou o Governo com um navio sem comandante. “Eu não quero o governador saindo pelos fundos, porque ele não está fazendo nada! A segurança pública não está funcionando, muito menos a saúde, e ele me manda um projeto que não vai resolver a situação”.

Em seguida, Percival argumentou que sua primeira medida frente, à Prefeitura de Rondonópolis, será cortar o número de secretarias de 25 para 4. Segundo o deputado, Silval deve ter coragem para fazer o mesmo com o Estado. “Ele tem que reduzir as mil para 400, senão não vamos conseguir nem mesmo pagar os salários daqui um tempo”.

Já o presidente da Assembleia, José Riva (PSD), concordou com alguns pontos expostos pelo socialista, mas “bateu o pé” e alegou que o projeto de lei resolve o problema do MT Saúde. O social-democrata aproveitou o momento para dar um “puxão de orelha” nos colegas deputados, com relação às faltas e ainda exigiu que seus assessores façam um projeto de resolução a ser apresentado na próxima sessão, para que a presença de todos seja computada no momento da ordem do dia, de forma nominal.

Quem não estiver presente, de acordo com o deputado, terá o dia descontado no salário. De forma enfática, Riva argumentou que todos têm por obrigação de participar dos trabalhos. “Estamos falando de 50 mil vidas e eu tenho que pedir pelo amor de Deus para ter quórum nas sessões da Assembleia? É inadmissível os deputados não estarem presentes nas sessões”, esbravejou.

O projeto de lei complementar foi encaminhado pelo governador Silval Barbosa (PMDB), para ser apreciado em regime de urgência em meados do mês passado e irá beneficiar servidores que estejam em atividade, aposentados, titulares de cargos efetivos, bem como militares e empregados públicos. A proposta vinha sendo debatida desde o primeiro semestre, quando a empresa São Francisco assumiu emergencialmente a administração do MT Saúde.

Além de Riva e Percival, dos 24 deputados, apenas 10 estavam presentes, sendo eles, Ademir Brunetto (PT), Pedro Satélite (PPS), Emanuel Pinheiro (PR), J. Barreto (PR), Sebastião Rezende (PR), Ezequiel Fonseca (PP) Luiz Marinho (PTB), Dilmar Dal Bosco (DEM) e Wagner Ramos (PR). Para haver quórum é necessário a presença de 13, pelo menos.





Fonte: RD News

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