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Cidades/Geral
Segunda - 08 de Outubro de 2012 às 14:57

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O Instituto Federal de Mato Grosso irá integrar um projeto nacional dos Institutos Federais para a constituição de Redes de Estações Terrenas no território brasileiro, ou seja, estações de rastreamento de satélites educacionais e científicos. O desenvolvimento dessa Rede vai desde a constituição física das antenas até o software de automação das estações terrestres. O IFMT será responsável pela área Centro-Oeste-Norte do Brasil, tendo como responsável pelo projeto, o professor do Campus Cuiabá, Luiz Carlos Nascimento da Silva.
 
O coordenador do projeto no Brasil é o professor do Instituto Federal Fluminense, do Departamento de Pesquisa Aeroespacial, Cedric Salotto Cordeiro. Ele ressaltou que a ideia é fomentar os alunos e professores que é possível produzir produtos e processos de tecnologia de ponta, como também atender a nacionalização de produtos importados, além da indústria aeroespacial no Brasil. “Temos o interesse de trabalhar com essa tecnologia, pois as indústrias não têm condições de investir nesse tipo de pesquisa”, conta Cedric Cordeiro.
 
Cedric Salotto Cordeiro se reuniu com o Reitor Pro Tempore do IFMT, José Bispo Barbosa, e os pró-reitores, João Vicente Neto (Extensão) e Ademir Conte (Pesquisa e Inovação Tecnológica) e o professor do Campus Cuiabá, Luiz Carlos Nascimento, onde o Instituto Federal de Mato Grosso se colocou disposição para a criação dessa Rede de Estações de Rastreamento de Satélites.
 
Além da construção da rede de estações de rastreamento de satélites, Cedric Salotto Cordeiro explicou que o Instituto Federal Fluminense está trabalhando num projeto para construir um foguete para sondagem atmosférica, o 14 Bis-Sat. A elaboração do satélite é uma parceria entre a Tekever, empresa Portuguesa; a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (Portugal) e o MEC/SETEC.
 
Cordeiro explicou que a tendência internacional é abaixar os custos dos satélites como também dos lançamentos mais baratos. “Os Institutos Federais possuem essa possibilidade de trabalhar com pesquisa para ter uma tecnologia mais barata e acessível. Pretendemos influenciar professores de inúmeras áreas como Física, Geografia, Biologia, Informática, Eletrônica e Telecomunicações para que sintam o interesse em trabalhar nesse projeto da rede de estações de rastreamento de satélites”.






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