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Quarta - 03 de Outubro de 2012 às 09:17
Por: Jonas da Silva

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O ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, discordou da possibilidade de o processo de julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF) influenciar o voto nos candidatos do PT na reta final das eleições municipais. Sua visita, garante, é prova da aposta da cúpula governamental e partidária no candidato Lúdio Cabral (PT).

Ele rebateu o uso eleitoreiro do processo pelos adversários, em especial tucanos em todo o Brasil, como declarou o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) em visita a Cuiabá, no mês passado, quando qualificou o "mensalão como marca do PT". O processo em andamento no STF vem condenando políticos do PT por atos sobre compra de apoio do governo no Congresso Nacional na era Lula.

"Houve erro de membros do PT. Houve falhas no processo (gestão), mas não entendemos que o erro compromente nossos projetos. O Brasil já provou com a eleição e reeleição do ex-presidente Lula e a eleição da presidente Dilma (Rousseff)", respondeu a jornalistas em entrevista coletiva ao lado do governador Silval Barbosa (PMDB) e Lúdio.

"Vim porque acredito no Lúdio como melhor candidato para devolver a Cuiabá o que a cidade merece, com gestão reponsável e baseada em projeto. Essa razão da vinda. Ela significa a presença e apoio forte de Lula e Dilma e expectativa de vitória em Cuiabá".

Para Gilberto, o tema não pertuba o desempenho dos petistas na eleição municipal. "Nossos projetos estão intocados. O povo brasileiro sabe distinguir, tanto que os candidatos estão bem. A presidente Dilma segue posição nacionalmente intocável", sustenta. "O PT respeita as decisões do Supremo, mas discorda profundamente de todo o processo de exploração como se fosse o único erro político que teve no país".

Homem de confiança do núcleo presidencial, Gilberto passou os oito anos do governo Lula como auxiliar direto do presidente e continua no mesmo trabalho com Dilma.

O ministro comentou ainda a necessária sintonia fina, o polêmico tema de alinhamento da campanha cuiabana, que tem que ter sim o prefeito de Cuiabá com o governo federal.

"O fato da presidente Dilma confiar no Lúdio e ter conhecimento e competência dele, vai ajudar muito. Lúdio conhece os ministros. Ele vai levar vantagem por ter relação política superior aos demais candidatos".

O candidato Lúdio reafirmou que a falta da sintonia prejudicou Cuiabá em investimentos nas últimas duas administrações. "O comportamento do nosso adversário é ruim. Sinaliza perfil que na campanha entra em conflito com o governo do Estado e o partido que governa o país. A sintonia que falamos é o orgulho do prefeito da cidade buscar programas bem sucedidos".

Erros tucanos

O ministro Gilberto Carvalho devolveu que irregularidades na gestão tucana do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC) não chegaram ao STF como no caso do mensalão porque faltou instituições sérias e independentes para investigar.

"Porque a compra de voto na reeleição do FHC não chegou ao Supremo? Porque o processo de privatização criminoso não chegou ao Supremo? Porque não havia instituições que funcionavam, tínhamos um engavetador da República. A Polícia Federal não tinha estrutura para atuação, a Controladoria Geral da União (CGU) que corta na nossa própria carne. Foi essa coragem que teve o presidente Lula, inclusive na nomeação de juízes independentes no Supremo".

O ministro disse que a marca do PT é a inclusão de 40 milhões de brasileiro que estavam abaixo da linha de pobreza para a economia e benefícios de políticas sociais do governo. Assim como programas de distribuição de renda.






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