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Agronegócios
Sexta - 10 de Janeiro de 2014 às 23:01
Por: Vinícius Tavares

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Mato Grosso deve ter um aumento de 2% na área plantada de arroz, aponta a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em seu 4º levantamento divulgado nesta quinta-feira (9.1). Segundo a entidade, o aumento se deve à incorporação de novas áreas agricultáveis, em sua maioria, pastagens degradadas.


 
Segundo a Conab, essas pastagens não recebem a devida correção da acidez no seu cultivo, o que leva os produtores de grãos a investirem primeiramente no cultivo do arroz em função da sua tolerância à acidez do solo.


 
No documento, a entidade explica que após uma ou duas safras consecutivas com a cultura, essas áreas estão aptas para serem cultivadas com soja e milho. 


 
Isso, conforme a Conab, diminui o custo inicial de implantação, pois, quando se opta por plantar uma cultura susceptível à acidez já no primeiro ano de cultivo, como a soja, há a necessidade de aplicação de calcário e aumento de doses de adubação.


 
O Brasil deve plantar na safra 2013/2014 uma área de 2,43 milhões de hectares, praticamente a mesma rodução da safra passada, com acréscimo de apenas 1,7%. A Conab estima que a a produção de arroz seja 5,1% maior do que a safra passada, em virtude da expectativa de melhores produtividades na maior parte dos estados produtores, com exceção dos estados onde predomina a cultura de arroz irrigado, uma vez que neste sistema de cultivo a produtividade é pouco influenciada por fatores climáticos.


 
Se confirmada a estimativa, o país deve colher 12,35 milhões de toneladas, basicamente a mesma quantidade consumida internamente. 


 
Há reduções de área no Maranhão, Paraná, São Paulo e Goiás, possivelmente em virtude da expectativa futura de melhores preços da soja, commoditie que tem mantido preços atrativos nos últimos meses.


 
Na Região Sul, apesar da redução de 6,0% na área do Paraná, Santa Catarina deve manter a área de produção e o Rio Grande do Sul deve aumentar em 4,7%. Esse aumento no Rio Grande do Sul, maior produtor nacional, é tão significativo, que recupera os demais decréscimos no resto do país, reforçando a hipótese de que a área a ser cultivada no país permaneça semelhante à do ano passado.





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